A jornalistas, dizem que a campanha mal começou; que a economia estará melhor em setembro próximo; e que a munição a ser disparada contra Lula será capaz de causar-lhe sérios danos; no limite, até feri-lo mortalmente. A depender do grau de ceticismo do jornalista, eles carregam menos ou mais na tinta.
Entre eles, para descrever a situação do presidente, usam a imagem de um Bolsonaro metido em caixas, sem conseguir romper os limites de cada uma para crescer. Cada caixa representa um tipo de eleitor, por gênero, cor, religião, nível de renda, nível de escolaridade, região do país onde habita, e assim por diante.
A única caixa que permanece aberta é a dos evangélicos, onde ele ainda tem espaço para crescer. Mas ali, onde Bolsonaro desde o início apostava todas as suas fichas, Lula também está crescendo. Disso tudo, a Faria Lima, centro financeiro do país em São Paulo, está ciente, embora insatisfeita.