Cada dia que passa é um dia a menos de liberdade para Jair Bolsonaro, o Messias do Caos. Parafraseando seu filho, não é uma questão de se, é uma questão de quando.
Se aquiete, que não é pra já. Não vai haver açodamento, não haverá pressa. Tudo será feito para que não haja dúvida, para que não haja contestação jurídica.
As peças que indiciaram os 37 golpistas e os cinco potenciais envenenadores não dão margem a dúvidas. Só resta dizer que planejar golpe não é golpe, que planejar morte não é golpe. Por favor, me perdoem, sou incompetente, tentei, planejei, mas não consegui matar.
Resta saber qual será a reação do Falso Messias quando ouvir o toc toc. Antes dele, terá se refugiado na embaixada da Hungria ou dos EUA? Terá fugido para as asas de Trump?
Aliás, acho que o amor de Jair por Donald é de mão única. Ocupado em deportar imigrantes e em resolver a guerra da Ucrânia, nem se lembra daquele aprendiz que lhe disse "eu te amo".
Se não fugir, Bolsonaro vai ser arrastado. Não terá compostura, vai chorar como um bezerro desmamado. Vai se surpreender quando as manifestações contra sua prisão forem ínfimas. Talvez reze para o Demônio Ulstra. Será um preso em ocaso de carreira política, um estorvo para a direita que não aprova envenenamento.
Será muito diferente de Lula. Preso sem provas por um juiz de poucas luzes, menos caráter e muita ambição, quando se preparava para disputar o terceiro mandato.
Inocente, não fugiu, não se exilou. Impediu uma resistência que levaria muita gente para o cemitério. Disse que provaria a inocência. E provou. E voltou para impedir a continuidade do Messias da Barbárie, do Flagelo quase ágrafo, troquei.
O inocente foi preso com a cabeça alta, com a altivez dos gigantes. O culpado terá na prisão, o que teve na vida: falta de postura e excesso de pequenez. Talvez diga "eu te amo" para o carcereiro.