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24/11/2024 às 17h00min - Atualizada em 24/11/2024 às 17h00min

PF ouve ‘kid preto’ suspeito de integrar plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

O militar, preso desde a última terça-feira, é o único alvo da operação Contragolpe que não aparece como indiciado no relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

História de CdB
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O tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo foi um dos presos pela operação Contragolpe

Por Redação, com CartaCapital – de Brasília

A Polícia Federal deve ouvir nesta semana o depoimento do tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo por suposto envolvimento na articulação de um plano para matar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice Geraldo Alckmin (PSB).

O militar, preso desde a última terça-feira, é o único alvo da operação Contragolpe que não aparece como indiciado no relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Grupo de elite do Exército “Kids pretos”

Segundo a PF, Bezerra fazia parte do grupo de elite do Exército “Kids pretos”. As investigações apontam ainda que o militar fazia parte de um chat secreto no qual, militares identificados com codinomes de países, discutiram o itinerário e o monitoramento do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes por Brasília. Azevedo seria o integrante “Brasil” do grupo.

“Tais fatos evidenciam que Rodrigo Azevedo associou-se à ação clandestina que tinha a finalidade de prender/executar o ministro Alexandre de Moraes, empregado técnicas de anonimização para se furtarem à responsabilidade criminal, visando consumar o golpe de Estado”, diz o relatório da PF.

Além da prisão preventiva do militar, o ministro Alexandre de Moraes determinou o afastamento de Azevedo do cargo. No fim de 2022, ele servia ao Comando de Operações Especiais, em Goiânia.

Após tomar o depoimento do militar, a PF deve fazer complementos ao relatório entregue ao STF. O texto indiciou 37 pessoas por suposta participação em um plano de golpe de Estado. Agora, cabe à Procuradoria-Geral da República (PGR) decidir se pede novas diligências, denuncia os investigados ou solicita o arquivamento do caso.


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