O turismo de cruzeiros traz grande impacto na economia do estado e deve ser fomentado em Alagoas, de acordo com a secretária de Turismo, Bárbara Braga. “Na última temporada, recebemos mais de 70 mil cruzeiristas, injetando na economia mais de R$ 40 milhões. Saber que teremos um crescimento de 63% nos leitos ofertados, para a temporada que durará cinco meses, é uma ótima notícia, pois representa também uma exitosa parceria com as companhias, que, de fato, acreditam no potencial de nosso Destino. Vamos continuar trabalhando para que o setor siga interessado e invista sempre mais em nossa Alagoas. Este mercado é de extrema importância e estaremos sempre juntos, com todos os órgãos competentes, para definir políticas públicas transversais que vão desenvolver muito mais este mercado”, ressaltou a secretária.
Segundo dados apresentados pela Clia, em parceria com as companhias MSC e Costa Cruzeiros, 11 navios farão 30 paradas na capital alagoana, durante a alta temporada 2023/2024, representando um aumento de 57% no número de navios e de 50% nas paradas em relação à temporada anterior. Com navios maiores, em maior quantidade e com rotas mais duradouras em Alagoas, é esperado um fluxo de 116 mil visitantes de todo o mundo.
Os dados estimam que cada turista a bordo do cruzeiro gera um impacto financeiro de cerca de R$ 606,00 no local de parada. Levando em consideração que cada embarcação tem em média 3 mil passageiros, a expectativa é que este público injete pelo menos R$ 70 milhões nos estabelecimentos de comércio e serviço em Alagoas.
Segundo o presidente da Clia Brasil, Marco Ferraz, o sucesso das operações em Maceió fomentou o aumento do fluxo. “Na última temporada passamos por algumas cidades brasileiras que na próxima temporada não passaremos mais. Aqui em Alagoas conseguimos ter uma boa estrutura, segurança e um trade turístico pronto para receber nossos cruzeiristas e por isso estamos ampliando as operações em território alagoano, e a expectativa é aumentar cada vez mais”, alegou o presidente da Clia.
No encontro, além dos representantes das companhias Costa Cruzeiros e MSC Cruzeiros e da Setur, diversos órgãos federais e municipais contribuíram com o diálogo, cada um no âmbito de sua competência, como por exemplo Receita Federal, Polícia Militar e Anvisa foram convidados para discussão junto a administração do Porto, com objetivo principal de atuar em melhorias em políticas públicas para o setor.