A Ferrari teve uma sessão também interessante, aparecendo em terceiro com Carlos Sainz e em quinto com Charles Leclerc. Fernando Alonso foi quem surgiu dividindo os carros italianos, com o companheiro Lance Stroll em nono no TL2 de casa.
A Red Bull teve um primeiro dia um pouco atípico, apenas em sexto com Max Verstappen e na oitava colocação com Sergio Pérez. Valtteri Bottas foi sétimo, com Pierre Gasly fechando o top-10.
A sessão teve mais contratempos. Depois da quebra de Gasly no TL1, o segundo treino livre viu Nico Hülkenberg estourar o motor e Esteban Ocon, companheiro de Pierre, encostar com um problema estranho que a Alpine identificou.
O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do fim de semana da Fórmula 1 no Canadá AO VIVO e EM TEMPO REAL. O TL3, neste sábado, está marcado para 13h30 (em Brasília). No sábado e no domingo, há também a segunda tela, em parceria com a Voz do Esporte.
Confira como foi o TL2 do GP do Canadá:
Com os problemas das câmeras aparentemente finalmente solucionados, a F1 partiu para um TL2 que era praticamente o TL1 e mais denso, já que a atividade inicial quase não existiu. O céu estava carregado, mas menos do que o esperado: as chances de chuva caíram de quase 80% para 40%. Boa notícia para os times testarem alguma coisa.
Rapidamente, a marca de Valtteri Bottas no TL1 já ficava bem para trás. O próprio finlandês, de pneus médios, virava em 1min16s330, seguido por Fernando Alonso, Charles Leclerc, Sergio Pérez e Max Verstappen.
Aí veio Verstappen, reclamando à beça do carro, fazendo 1min15s333 e tomando de assalto a dianteira. Carlos Sainz, Leclerc e Pérez subiam também e formavam o G4. E Lando Norris era o primeiro de fora da dupla Red Bull-Ferrari.
Pérez e, depois, Gasly subiam para a ponta, mas o francês chamava bastante a atenção, já que estava de pneus médios. Depois, Verstappen e Sainz retomavam o controle da situação e o holandês rompia a barreira de 1min15s.
As Ferrari seguiam mostrando força. Sainz, então, liderava com 1min14s196, com Leclerc próximo, apenas 0s2 atrás e colocando 0s3 em Verstappen. Gasly, de médios, seguia ali em quarto, dando bons sinais com a Alpine.
Leclerc reassumia a ponta com 1min14s094, com Verstappen também superando Sainz. E tinha mais surpresas: Bottas era quarto, Oscar Piastri pulava para sexto. Todos de pneus macios ali.
Foi quando a bandeira vermelha voltou a ser acionada, com 1 hora para o término da atividade. Era Nico Hülkenberg, com o carro soltando muita fumaça. Aquele abandono clássico de estouro de motor, como nas antigas. Para a felicidade geral, uma pausa curta desta vez, de nem 10 minutinhos para a bandeira verde voltar.
Só que a bandeira vermelha logo voltou. Depois da quebra de Gasly no TL1, foi a vez de Esteban Ocon ter um problema estranho. A Alpine mandou e o francês encostou o carro, preocupando um time que parece ter ritmo, mas já sofre com confiabilidade em Montreal.
Na volta da ação, ali com 45 minutos pela frente, Sainz, Leclerc, Verstappen e Bottas seguiam na frente, mas a Mercedes acordava. Lewis Hamilton furava o top-5, George Russell entrava no grupo dos dez mais velozes. E ambos perdiam muito no terceiro setor, o do retão.
A Mercedes, então, resolvia mostrar toda sua força. Primeiro, Russell fez 1min13s745, depois, Hamilton emendou 1min13s718. Tinha cara de que as Flechas de Prata liderariam o dia, com o radar apontando chance grande de chuva em breve e muita gente em simulação de corrida.
Nos 25 minutos finais, começava aquele esquema que a gente conhece de todo TL2: todo mundo muito acima dos tempos ideais, em 5s, 6s além. Carros pesados, pneus mais duros, simulação de stints longos, pois. E nada da chuva ainda.
Ali, o que mais chamava a atenção era como Gasly e Piastri passaram muito, muito perto do muro. O australiano deu uma bitoca mais severa, desalinhando o carro. E aí, faltando 15 minutos, a chuva começou a cair timidamente. E com vento forte junto.
Aí aconteceu algo bem estranho: vários carros de pneus intermediários. Tudo bem, tinha alguma água caindo do céu, mas, definitivamente, era pista para pneus secos. Enfim, ao menos viram como tão os compostos ali. Com 5 minutos para o fim, aí a chuva torrencial veio de verdade no fim do setor 2 e começo do 3.
Ainda teve uma boa galera se arriscando em uma condição de pista tenebrosa. E quase que uns acidentes aconteceram, com alguns carros de lá, na grama, enfim, caos. Nada que atrapalhasse a liderança de Hamilton, que cuidou bem do carro.