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10/07/2022 às 18h06min - Atualizada em 10/07/2022 às 18h06min

Atirador chegou à festa com tema do PT gritando: “Aqui é Bolsonaro”

Testemunhas relataram, ainda, que suspeito de iniciar os disparos não era conhecido da vítima e não havia sido convidado

Victor Fuzeira
https://www.metropoles.com/
Reprodução/redes sociais
Apontado como autor dos disparos que mataram o guarda municipal Marcelo Arruda, o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho (foto em destaque) teria chegado ao aniversário da vítima já com a arma de fogo em punho e aos gritos de: “Aqui é Bolsonaro”.
 

No momento do crime, a vítima celebrava uma festa de aniversário com o tema pró-Lula e PT. A informação é de boletim de ocorrência obtido pela CNN.

Marcelo ainda conseguiu reagir e disparou contra Jorge José.

Inicialmente, a Polícia Civil informou que o atirador, o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, tinha morrido após Marcelo revidar. Contudo, às 16h40, em coletiva de imprensa, a delegada Iane Cardoso informou que a polícia errou: o agressor estava vivo e foi levado ao hospital. Até a última atualização desta reportagem, ele encontrava-se internado.

 

Segundo o documento, testemunhas relataram à Polícia Civil que estavam na festa da vítima quando foram surpreendidas pela presença de Jorge. Os convidados não conheciam o policial penal.

Veja imagens da vítima durante a festa de aniversário:

Guarda municipal Marcelo Arruda, morto em confusão em festa de aniversário com tema do PT

Guarda municipal Marcelo Arruda, morto em confusão em festa de aniversário com tema do PT



Homem é assassinado após festa de aniversário com tema do PT
 

Conforme os depoimentos, Jorge esteve duas vezes no local. Na primeira oportunidade, ele estava acompanhado da esposa e da filha. Na ocasião, o policial teria feito uma primeira ameaça à vítima, mas decidiu deixar a festa, retornando 20 minutos depois para efetuar ao menos dois disparos.

Veja fotos do policial penal federal:

Jorge José da Rocha Guaranho fazia parte da Polícia Penal Federal (PPH), matou e foi morto em confusão com petista em Foz do Iguaçu (PR)

Jorge José da Rocha Guaranho fazia parte da Polícia Penal Federal (PPH), matou e foi morto em confusão com petista em Foz do Iguaçu (PR)


Jorge José da Rocha Guaranho fazia parte da Polícia Penal Federal (PPH), matou e foi morto em confusão com petista em Foz do Iguaçu (PR)

Jorge José da Rocha Guaranho fazia parte da Polícia Penal Federal (PPH), matou e foi morto em confusão com petista em Foz do Iguaçu (PR)

Jorge José da Rocha Guaranho fazia parte da Polícia Penal Federal (PPH), matou e foi morto em confusão com petista em Foz do Iguaçu (PR)

Jorge José da Rocha Guaranho fazia parte da Polícia Penal Federal (PPH), matou e foi morto em confusão com petista em Foz do Iguaçu (PR)

As testemunhas narram que Marcelo, então, sacou a arma de fogo para “revidar a injusta agressão”, tendo efetuado “vários disparos”.

Família

A vítima era casada e pai de quatro filhos, entre eles um bebê de 1 mês. Era guarda municipal havia 28 anos, diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi) e tesoureiro do PT local. Nas eleições de 2020, saiu candidato a vice-prefeito de Foz pelo Partido dos Trabalhadores.

A Polícia Civil investiga o assassinato. Uma das primeiras medidas foi requisitar as imagens das câmeras de monitoramento para a diretoria da Aresfi, que se comprometeu a entregá-las. As armas foram encaminhadas


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