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26/03/2022 às 18h30min - Atualizada em 26/03/2022 às 18h30min

Hamilton, Alonso e ao menos 3 outros pilotos tentaram boicotar GP da Arábia Saudita

Grande Prêmio
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© Fornecido por Grande Prêmio

A longa reunião de quatro horas que invadiu a madrugada de sábado (26) em Jedá foi tensa e precisou de muito convencimento para que todos os pilotos dessem sequência ao GP da Arábia Saudita, segunda etapa da temporada 2022 da Fórmula 1, após a cercania do circuito ser atingida por um míssil. Cinco deles, pelo menos, manifestaram o desejo de não correr, dentre eles Lewis Hamilton e Fernando Alonso.

Segundo o jornal italiano La Gazzetta dello Sport, os dois campeões da Fórmula 1 foram acompanhados por George Russell – único representante da GPDA, a Associação dos Pilotos –, Pierre Gasly e Lance Stroll estavam convencidos de que não deveria haver mais atividades ao longo do fim de semana.

O encontro entre os 20 pilotos e a cúpula da F1 e da FIA teve início às 22h locais e contou com a presença de uma delegação saudita, que tinha a função de apaziguar os ânimos e garantir que o tal ataque a míssil, reivindicado pela milícia iemenita Routhi, era mais um da guerra que dura há mais de sete anos e que só ataca locais específicos de infraestrutura da Arábia Saudita.

Fernando Alonso tentou boicotar GP da Arábia Saudita (Foto: Alpine)

Fernando Alonso tentou boicotar GP da Arábia Saudita (Foto: Alpine)


© Fornecido por Grande Prêmio Fernando Alonso tentou boicotar GP da Arábia Saudita (Foto: Alpine)

O vaivém dos dirigentes foi constante na reunião. Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1, foi o mais vocal ao se garantir “seguro”. O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, seguiu na mesma linha. Ross Brawn, o chefão da categoria, também apareceu no encontro. Os dez chefes de equipe foram chamados quando o relógio passava de 1h30 local. Ainda levou mais uma hora para que os cinco de fato concordassem em correr, assinando um documento para tal.

Sebastian Vettel, outro representante da GPDA, está ausente do fim de semana por consequências da Covid-19. O alemão também ficou de fora da etapa de abertura da temporada no Bahrein e foi substituído pelo compatriota Nico Hülkenberg na Aston Martin.

A BBC sugeriu que a Fórmula 1 também decidiu permanecer na Arábia e levar o fim de semana na normalidade porque não saberia como e quando pilotos e os demais membros da categoria poderiam deixar o país caso não houvesse corrida.


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