O governador de Alagoas, Renan Filho, lamentou a morte do cineasta, por meio das redes sociais, se solidarizou com familiares e se colocou à disposição para ajudar na conservação dos trabalhos de Pedro da Rocha e terminar os projetos deixados por ele, ainda em fase de finalização.
"O cineasta Pedro da Rocha nos deixou, numa grande perda para Alagoas. Aos familiares, amigos e admiradores, meus sentimentos e minha solidariedade. Estou ciente que ele tem pelo menos dois filmes em conclusão. Um sobre o Centenário da Academia Alagoana de Letras e outro sobre o famoso conflito na ALE em 1957, e o governo do Estado se coloca à disposição para ajudar na finalização desses trabalhos, assim como para a conservação de sua obra”, postou Renan Filho.
Com mais de 20 filmes produzidos ao longo da carreira, Pedro foi presidente da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas de Alagoas (ABD&C-AL) e um dos fundadores da Mostra Sururu de Cinema Alagoano.
O cineasta é um dos pioneiros audiovisuais do estado e consagrado no cinema popular.
Entre seus mais de 20 títulos destacam-se: "A Risonha Morte de Tião das Vacas", de 2005; “Desalmada e Atrevida”, de 2007; “O Santo Guerreiro do Povo”, 2007; “Sol Encarnado”, 2012; e “Memórias de uma Saga Caeté”, produzido também em 2012
Atualmente o cineasta estava concluindo um filme sobre o impeachment do ex-governador do estado, Muniz Falcão, que morreu em 1966.
Pedro da Rocha era natural de Junqueiro, no interior de Alagoas. Ele era casado com Vera Rocha, que também teve participação de muitos de seus projetos.
O corpo do cineasta será sepultado às 16h deste sábado, no Cemitério Parque da Flores, em Maceió.