A Delegacia de Homicídios da Capital informou que Pedro Paulo confessou o crime e disse que agiu com a ajuda da mãe da vítima, Eliane Gonçalves Vasconcellos da Costa, que está foragida. Segundo ele, Cristiane estava "possuída pelo demônio" e "aparentava estar sob efeito de entorpecente, remédios controlados e bebidas alcoólicas". Ou seja, ele alega legítima defesa. A polícia, contudo, suspeita que o crime tenha sido motivado por dinheiro, uma vez que foram encontrados na casa da dubladora computadores avaliados em mais de R$ 10 mil e celulares. Além disso, as autoridades disseram que Pedro Paulo vendeu online as roupas da vítima logo após o crime e se desfez de vários outros objetos.
Testemunhas relatam que o homem havia ganhado há pouco tempo a chave do apartamento de Cristiane, que o havia convidado para ficar em solidariedade, já que ele estava passando por maus bocados. O suposto casal teria se conhecido em 2017, durante tratamento em uma clínica psiquiátrica.
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O corpo de Cristiane Louise de Paula da Silva foi encontrado numa região de mata em Grumari, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele estava envolto por lençóis e sacos de lixo, e apresentava machucados causados por faca ou algum outro objeto cortante. De acordo com o delegado Leandro Costa, o economista e a suposta sogra ficaram com o corpo da vítima por dois dias em casa, um apartamento em Ipanema, enquanto seguiam vida normal, indo inclusive a festas.
Pedro Paulo ainda confessou para a polícia que uma terceira pessoa estaria envolvida no assassinato da dubladora, mas esta ainda não foi identificada. Eliane Gonçalves Vasconcellos da Costa continua sendo procurada.