De acordo com o grupo, há o entendimento de que as medidas melhoram o fluxo de trânsito e a segurança nas vias, porém a decisão do prefeito JHC também gera impactos negativos significativos para as empresas e para os trabalhadores que atuam na região.
As entidades citam que o trecho da orla concentra diversos pontos comerciais que dependem do acesso facilitado do público, sejam turistas, moradores e clientes de outros bairros.
As associações também afirmaram que o redirecionamento do tráfego para ruas adjacentes poderá intensificar congestionamentos e aumentar os riscos de acidentes, o que pode agravar ainda mais os problemas de mobilidade na região.
Por fim, as entidades pediram para a Prefeitura reconsiderar a decisão e avaliar o diálogo com os segmentos para buscar soluções que conciliem a mobilidade urbana com as atividades econômicas.
Veja a nota na íntegra:
As entidades representativas dos setores de bares e restaurantes, turismo, hotelaria, comércio, transporte, imobiliário e serviços de Maceió vêm a público manifestar sua insatisfação com a decisão da Prefeitura de Maceió de proibir o estacionamento de veículos no canteiro central da Avenida Silvio Carlos Viana, na Ponta Verde.
Embora reconheçamos a importância de medidas que promovam melhorias no fluxo de trânsito e na segurança viária, essa decisão acarreta impactos negativos significativos para as empresas e trabalhadores que atuam na região. A Ponta Verde é uma área estratégica para o turismo e o comércio da capital alagoana, concentrando diversos estabelecimentos que dependem do acesso facilitado para receber turistas, moradores e consumidores.
A falta de alternativas para estacionamento prejudica bares, restaurantes, barracas de praia, hotéis, agências de viagens, supermercados, motoristas de aplicativos, guias turísticos e outros setores que compõem a cadeia econômica local. Essa medida inviabiliza operações logísticas essenciais, como carga e descarga, dificulta o embarque e desembarque de hóspedes e clientes e reduz o fluxo de visitantes, comprometendo diretamente o faturamento das empresas, a geração de empregos e a renda de centenas de famílias que dependem dessas atividades.
Além disso, o redirecionamento do tráfego para ruas adjacentes intensificará congestionamentos e aumentará os riscos de acidentes, agravando ainda mais os problemas de mobilidade na região e impactando a experiência turística em um dos destinos mais procurados do estado.
As entidades signatárias apelam para que a Prefeitura reavalie a decisão e promova o diálogo com os setores envolvidos, buscando soluções alternativas que conciliem a mobilidade urbana com a preservação da atividade econômica e turística da Ponta Verde. A criação de estacionamentos alternativos ou o uso parcial do canteiro central são algumas das medidas que poderiam mitigar os prejuízos e garantir o equilíbrio entre os interesses da população, turistas e empresários locais.
Confiamos que o bom senso prevalecerá e que o poder público trabalhará de forma conjunta com as entidades representativas para minimizar os impactos negativos dessa medida.
Maceió, 11 de dezembro de 2024.
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