A escalada de tensão nos países vizinhos aumenta a atenção às movimentações marítimas. Essequibo tem mais de 159 mil km2, corresponde a mais de 75% do território total da Guiana e é rica em petróleo e recursos naturais.
Grande parte da exploração petrolífera é feita em plataformas marítimas, por empresas como a americana ExxonMobil. O presidente venezuelano Nicolás Maduro já deu um ultimato público às companhias estrangeiras.
Ele propôs a aprovação de uma lei que estabeleça prazo para a saída das empresas, indicando o início da operação pela PDVSA, estatal de petróleo da Venezuela.
Olsen explicou que a Marinha está de prontidão para apoiar a política externa do Brasil e proteger as infraestruturas críticas em águas jurisdicionais brasileiras, em alinhamento com o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Defesa.
Na tarde desta sexta, o Conselho de Segurança das Nações Unidas discute o potencial conflito, a pedido da delegação da Guiana na ONU. A subsecretária da ONU para Assuntos Políticos, Rosemary DiCarlo, vai informar o Conselho sobre os desdobramentos.