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07/12/2023 às 17h00min - Atualizada em 07/12/2023 às 17h00min

Acusado de feminicídio que chocou AL e o Brasil vai a julgamento

Esfaqueada com 32 golpes, Joana de Oliveira Mendes foi morta porque o Arnóbio Cavalcanti não aceitava o fim do relacionamento

Rayssa Cavalcante*
https://www.gazetaweb.com
Joana de Oliveira Mendes foi morta em 2016 - Reprodução

O julgamento de Arnóbio Cavalcanti, acusado de matar a ex-companheira e professora Joana de Oliveira Mendes com 32 facadas, acontecerá em 18 e 19 de dezembro, às 8h, no Fórum do Barro Duro. O caso aconteceu em outubro de 2016, no bairro Santo Eduardo, em Maceió, e teve repercussão nacional.

De acordo com a advogada da família da vítima, Julia Mendes, o prolongamento do processo ocorreu devido a uma série de recursos e tentativas de protelação, que levaram, em junho deste ano, a um pedido de revogação da prisão preventiva do réu. O homem foi posto em liberdade (sob medidas cautelares) até os dias 18 e 19.

“Com a revogação da prisão desde junho, ainda que com medidas cautelares, passamos a temer não apenas por nossas vidas, como também pela tentativa de fuga do assassino antes do julgamento”, afirmou a advogada.

Ainda de acordo com Mendes, Joana foi morta porque Arnóbio não aceitava o fim do relacionamento. Na ocasião, ele marcou um encontro com a vítima para conversar sobre o acordo de pensão para o filho, então com apenas dois anos de idade.

*com informações da assessoria.


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