Aliados de Jair Bolsonaro (PL) minimizaram a opção de Mauro Cid de permanecer em silêncio em depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (18).
Segundo fontes ligadas à defesa do ex-presidente, o movimento foi “tecnicamente perfeito”, já que a perícia no telefone do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro terminou somente um dia antes.
Diante disso, não houve tempo suficiente para analisar o material. Prosseguir com o depoimento, portanto, seria temerário, afirmam aliados de Bolsonaro. Uma opção seria pedir o adiamento do depoimento. Como isso não foi feito, a decisão pelo silêncio foi pertinente, avaliam. A defesa do ex-presidente segue não apostando que Mauro Cid opte por uma delação premiada.
O militar trocou de defesa recentemente. O advogado escolhido, Bernardo Fenelon, tem publicações defendendo os benefícios do instituto da colaboração premiada.