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24/04/2023 às 21h27min - Atualizada em 24/04/2023 às 21h27min

“Esses golpistas são insanos”, diz Flávio Dino

História por PODER360
https://www.msn.com
Para o ministro da Justiça, as investigações sobre os atos golpistas revelarão gente que está "escondida nas sombras". (Crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), chamou os participantes dos atos extremistas do 8 de Janeiro de “insanos“. Apesar disso, Dino afirma que os “golpistas” não são maiores do que o cumprimento da lei.

“Logo, se tudo foi “armação do PT”, os presidentes da Câmara, do Senado e do STF também participaram?”, questionou Dino em em seu perfil do Twitter nesta 2ª feira (24.abr.2023). Além do Palácio do Planalto, os extremistas também invadiram o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal).

“Esses golpistas são insanos”, diz Flávio Dino

“Esses golpistas são insanos”, diz Flávio Dino


“Esses golpistas são insanos”, diz Flávio Dino© Fornecido por Poder360

Por fim, o ministro de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou solidariedade aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. E nomeou as invasões do 8 de Janeiro de “terrorismo político“.

Na 4ª feira (19.abr), o então ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Gonçalves Dias, deixou o governo. Ele pediu demissão depois de aparecer em imagens divulgadas pela CNN Brasil durante os atos extremistas do 8 de Janeiro.

INVASÃO AOS TRÊS PODERES

Por volta das 15h de domingo (8.jan.2023), extremistas de direita invadiram o Congresso Nacional depois de romper barreiras de proteção colocadas pelas forças de segurança do Distrito Federal e da Força Nacional. Lá, invadiram o Salão Verde da Câmara dos Deputados, área que dá acesso ao plenário da Casa. Equipamentos de votação no plenário foram vandalizados. Os extremistas também usaram o tapete do Senado de “escorregador”.

Em seguida, os radicais se dirigiram ao Palácio do Planalto e depredaram diversas salas na sede do Poder Executivo. Por fim, invadiram o STF (Supremo Tribunal Federal). Quebraram vidros da fachada e chegaram até o plenário da Corte, onde arrancaram cadeiras do chão e o Brasão da República –que era fixado à parede do plenário da Corte.

Os radicais também picharam a estátua “A Justiça”, feita por Alfredo Ceschiatti em 1961, e a porta do gabinete do ministro Alexandre de Moraes.

Os atos foram realizados por pessoas em sua maioria vestidas com camisetas da seleção brasileira de futebol, roupas nas cores da bandeira do Brasil e, às vezes, com a própria bandeira nas costas. Diziam-se patriotas e defendiam uma intervenção militar (na prática, um golpe de Estado) para derrubar o governo do presidente Lula.

Relembrando:


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