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01/02/2023 às 19h36min - Atualizada em 01/02/2023 às 19h36min

Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado

Senador do PSD-MG venceu disputa contra Rogério Marinho (PL-RN) e comandará a Casa pelos próximos dois anos

Tiago Tortellada CNN em São Paulo
https://www.cnnbrasil.com.br
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, posa para foto durante entrevista a agências internacionais em Brasília REUTERS/Adriano Machado (20/05/2022)

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado e comandará a Casa pelos próximos dois anos, após votação ocorrida nesta quarta-feira (1º).

Pacheco, que contou com o apoio do PT, venceu a disputa contra Rogério Marinho (PL-RN), que contava com o apoio da bancada ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O placar terminou 49 a 32. Eram necessários 41 votos para assegurar o cargo.

A votação ocorreu após a posse dos novos 27 senadores.

Em discurso antes da votação, o presidente reeleito se posicionou novamente a favor da independência entre os Três Poderes.

Quanto a protestos de parlamentes ligados a Bolsonaro, Pacheco afirmou que não fez nenhum ato para classificá-lo como adversário do governo na última gestão.

Segundo Daniela Lima, âncora da CNN, logo após a proclamação do resultado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ligou para Rodrigo Pacheco para parabenizá-lo.

Pacificação, independência dos Poderes e colaboração com Executivo

Durante o discurso após a vitória, Pacheco afirmou que é necessário pacificação no Brasil como um todo, incluindo no Congresso.

Assim, pregou união dentro da Casa legislativa, ressaltando que o recado que o Senado dá ao Brasil é da “defesa intransigente da democracia“.

Assim, Pacheco destacou que é preciso erradicar o que chamou de “polarização tóxica”, que os interesses do Brasil estão acima de questões partidárias e que os atos criminosos contra os Três Poderes em 8 de janeiro “não podem e não vão se repetir”.

“Brasileiros precisam voltar a se divergir civilizadamente. Precisam reconhecer com absoluta sobriedade, quando derrotados, e respeitar a autoridade das instituições públicas”, observou.


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