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20/09/2022 às 08h05min - Atualizada em 20/09/2022 às 08h05min

Flávio Bolsonaro tem gastos de R$ 3 milhões em dinheiro vivo

Os dados também apontaram uma grande movimentação, sem identificação, de valores na antiga loja de chocolates do senador, no Rio de Janeiro

Redação
https://www.metropoles.com/
Rafaela Felicciano/Metrópoles - Montagem (Marcos Souza)
O senador e filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), Flávio Bolsonaro (PL), gastou ao menos R$ 3 milhões em dinheiro vivo, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). O montante, segundo apuração do portal Uol, teria sido com despesas como impostos, despesas pessoais e com o pagamento dos salários dos funcionários.

Os dados também apontaram uma grande movimentação, sem identificação, de valores na antiga loja de chocolates do senador, no Rio de Janeiro. As investigações, atualmente, são conduzidas pela Procuradoria-Geral de Justiça, depois que o MP-RJ foi impedido de ter acesso às contas do senador.

 

Veja:

  • Loja de chocolates: depósitos de R$ 1,7 milhão, em espécie. Pela quantidade de pagamentos em cartão e em dinheiro, o MP destacou que havia indícios de “recursos de origem ilícita inseridos artificialmente no patrimônio da empresa”
  • Doação para a mãe: em 2010, Flávio declarou que teria doado R$ 733 mil para a mãe dele, Rogéria Nantes Bolsonaro.
  • Mensalidades escolares: pagos pelo ex-assessor Fabrício Queiroz, 52 boletos referentes aos anos de 2015 a 2018, no valor de R$ 153.237,65 foram pagos também em espécie
  • Plano de saúde: 120 parcelas no valor de R$ 108.407,98, ao todo, foram pagas em dinheiro vivo
  • Empréstimos: ele ainda declarou ter recebido R$ 250 mil em dinheiro vivo, entre os anos de 2008 e 2010, de dois assessores (Jorge Francisco e Wolmar Villar Júnior) de Jair Bolsonaro que na época, era deputado federal (dados levantados pela reportagem do Uol)

Impostos
 
  • Imposto de imóveis: os Impostos de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) de 12 salas na Barra da Tijuca custaram R$ 33.969,20 e, também foram pagos em dinheiro
  • Cobertura no Rio de Janeiro: uma cobertura comprada pelo senador no bairro de Laranjeiras também teve seu imposto de R$ 39.020 pago em dinheiro vivo. Na época, a procuradoria destacou que apenas R$ 5.200,00 havia sido sacado das contas pessoais de Flávio
  • Apartamentos: entre 2016 e 2017, o pagamento dos Impostos sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) dos imóveis de Flávio, na Barra da Tijuca, no Rio, totalizaram R$ 18.845,14. Apenas um dos pagamentos foi rastreado, segundo o órgão.
  • Salários: ao declarar as despesas, em 2014, ele e a esposa pagavam R$ 4.800 a duas empregadas domésticas. Os valores, no entanto, segundo o MP, não foram encontrados em movimentações bancárias.

Procurada pela reportagem do Uol, a assessoria de comunicação do senador disse que não sabe “com qual interesse a reportagem requenta, em véspera de eleição, uma história superada e arquivada”.

“Não existe denúncia. A investigação foi arquivada pela Justiça porque era infundada e motivada por interesses políticos do grupo que nos enfrenta nessa eleição. A reportagem anterior, que falava em compra de imóveis em dinheiro vivo, confunde moeda corrente nacional, que é o real, com dinheiro em espécie. Por isso, é importante frisar: moeda corrente não é dinheiro em espécie”, disse.

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