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29/11/2024 às 08h34min - Atualizada em 29/11/2024 às 08h34min

(DEIXA PEGAR FOGO) - Tentativa de ex-presidente ‘tirar o corpo fora’ irrita aliado militar

Pouco mais de uma semana após a invasão dos prédios dos Três Poderes, em mensagem enviada a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Nogueira lamentou a falta de resposta do ex-presidente.

História de CdB
Bolsonaro e Mauro Cid embarcam para os EUA, onde venderam joias do Erário brasileiro
Bolsonaro e Mauro Cid embarcam para os EUA, onde venderam joias do Erário brasileiro
Por Redação – de Brasília
 

Ex-ministro da Defesa, o general Paulo Sérgio Nogueira demonstrou frustração com a decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de deixar o país em direção à Flórida (EUA) e se manter distante dos acontecimentos, no país, sem responder às suas tentativas de contato. Naquele momento, desenvolvia-se o ato terrorista do 8 de Janeiro, na Capital Federal.

Pouco mais de uma semana após a invasão dos prédios dos Três Poderes, em mensagem enviada a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Nogueira lamentou a falta de resposta do ex-presidente.

“Mando mensagem pro PR, mas ele não fala nada, apenas encaminha o de sempre. Chega a ser ingrato, mas tudo bem”, disse o general, segundo apurou a mídia conservadora. Logo depois, Nogueira continuou, destacando que continuava “acompanhando tudo e defendendo sempre o PR”, e questionou sobre os planos de Bolsonaro, mencionando sua permanência nos Estados Unidos. 
 

“Vamos em frente. Quais são os planos dele, volta quando? Estamos aqui, acompanhando tudo e defendendo sempre o PR. Abraço! Selva!”, escreveu, mostrando apoio a Bolsonaro, mesmo após a posse do novo governo.

Preocupação

As mensagens, interceptadas pela Polícia Federal (PF) durante as investigações sobre o plano golpista, indicam que; além do distanciamento de Bolsonaro, o ex-ministro da Defesa estava ativamente envolvido em tentativas de pressionar os comandantes das Forças Armadas a apoiar o golpe, impedindo a posse de Lula. O plano, porém, fracassou após os comandantes do Exército e da Aeronáutica se recusarem a apoiar a intentona militar.


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