De acordo com a reportagem, “os generais e brigadeiros que procuraram por Lula ou aliados são, na maioria, antigos coronéis que conheceram o ex-presidente enquanto ele esteve no Palácio do Planalto e hoje ocupam cargos de comando militar''. Segundo aliados de Lula, os oficiais reconhecem os benefícios salariais e os espaços conquistados durante o governo de Jair Bolsonaro, “mas negam que as vantagens paguem o preço do desgaste que geraria um eventual golpe de Estado”.
Em contrapartida, o núcleo da campanha petista teria sinalizado que não haverá perseguição e nem uma "limpeza geral" nos cargos ocupados pelos militares caso Lula vença o pleito de outubro. “A cúpula do PT reconhece que, apesar do diálogo aberto, o ambiente segue tensionado. Mas a sinalização gera um respiro para a campanha petista”, ressalta a reportagem.
Ainda conforme a CBN, o ex-presidente Lula ainda teria sido sondado por lideranças da Assembleia de Deus Ministério Madureira, sinalizando uma porta para o diálogo entre a campanha petista e o segmento religioso.
A informação, porém, é negada pelo deputado federal Cezinha de Madureira (PSD-SP), que integra a igreja. Segundo ele, a congregação religiosa está trabalhando pela reeleição de Jair Bolsonaro.
"DEZ PRA ELE" | Cortes 247