Segundo o boletim de ocorrência do caso, o PM identificado como Fabiano Junior Garcia, de 37 anos, matou inicialmente a mulher, Kassiele Moreira, e a enteada Amanda na residência do casal, na Rua Rui Barbosa, em Toledo.
Em seguida foi a um imóvel na Rua Boa Esperança e tirou a vida da mãe, Irene Garcia, e do irmão, Claudiomiro Garcia, além matar mais duas pessoas que, segundo o registro policial, aparentemente foram escolhidas aleatoriamente: Kaio Felipe Siqueira da Silva e Luiz Carlos Becker.
Já na cidade de Céu Azul, distante cerca de 65 km de Toledo, o policial Fabiano Junior Garcia ainda matou seus dois filhos mais novos, Miguel Augusto da Silva Garcia e Kamili Rafaela da Silva Garcia.
O militar teria então retornado para Toledo e se deparou com uma equipe da PM que prestava atendimentos no local onde matou a mulher e a filha. Ele então passou em baixa velocidade e, após estacionar o carro, disparou conta a própria cabeça, segundo os policiais.
Equipes de socorro foram acionadas, mas apenas puderam constatar o óbito de Fabiano Garcia, que estava com uma arma de fogo funcional, bem como munições e carregadores, além de uma faca que possivelmente foi utilizada no homicídio da mãe.
Ainda segundo informações da polícia, o PM estava em processo de separação da mulher e tinha dívidas. Em entrevista na manhã desta sexta-feira em Londrina, o comandante geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Hudson Leôncio Teixeira, afirmou que Fabiano Garcia deixou o trabalho ontem às 19h. “Não sabemos se os primeiros homicídios foram às 23h, mas ele teve tempo de deslocamento de uma região para outra, então ele teve tempo para se arrepender e não fazer o que fez. Presumo que ela já tinha um planejamento, a intenção de fazer tudo isso e já estava decidido a fazer e infelizmente ele fez”, disse. "Ele era um excelente profissional, exercia uma função de confiança, na qual os melhores são escolhidos para essa missão. Então, não havia nenhum indicativo fora essa questão da separação e algumas dívidas que ele tinha.”
Fabiano Junior Garcia ingressou na Polícia Militar em 2010.
As vítimas, segundo a PM:
Nas redes sociais, Fabiano, além de fotos com seus parentes, fazia postagens a favor do atual mandatário e contra a imprensa. O PM ainda criticava o bullying e programas de benefícios sociais, como o Bolsa Família.
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