O Telegram assinou nesta sexta-feira (25) sua adesão ao Programa de Enfrentamento à Desinformação, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A parceria visa combater os conteúdos falsos relacionados à Justiça Eleitoral, ao sistema eletrônico de votação, ao processo eleitoral nas diferentes fases e aos atores nele envolvidos para o pleito deste ano.
De acordo com a nota oficial do TSE, o termo de adesão não implica compromissos financeiros ou transferências de recursos entre o aplicativo de mensagens e o tribunal. Desse modo, cada uma das instituições deve arcar com os custos necessários às respectivas participações no programa.
Além da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, o programa do TSE conta com o apoio das principais plataformas de mídias sociais e de serviço de mensagens, como Google, Facebook, Instagram e WhatsApp.
Na quinta (24), durante uma reunião com integrantes do TSE, o advogado e representante do Telegram no Brasil, Alan Campos Elias Thomaz, informou que levaria a proposta aos executivos da plataforma, afirmando que estavam empenhados no combate às fake news.
Na semana passada, o aplicativo de mensagens foi bloqueado do Brasil por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por descumprir decisões judiciais.
No domingo (20), o ministro revogou a determinação após o cumprimento pelo aplicativo de ordens do STF que estavam pendentes.
*Com informações da Reuters