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24/03/2022 às 12h57min - Atualizada em 24/03/2022 às 12h57min

Morador de rua espancado por personal no DF fala pela 1ª vez sobre o caso

Redação Notícias
https://br.yahoo.com/noticias
O morador de rua Givaldo Alves. Foto: Reprodução/YouTube.
  • Givaldo Alves afirmou que relação foi consensual

  • Morador de rua conta como foi o momento em que a mulher o chamou para dentro do carro

  • Ele sofreu edema no olho e teve uma costela quebrada pela agressões

homem em situação de rua que teve relações com a esposa de um personal trainer - e acabou flagrado e espancado por ele - falou ao portal Metrópoles sobre o caso. Givaldo Alves, de 48 anos, é da Bahia e reafirmou que a relação com a mulher foi consensual.

O caso aconteceu em Planaltina, no Distrito Federal, no dia 9 de março. As agressões a Givaldo foram gravadas por uma câmera de segurança. Depois da repercussão do caso, o personal trainer Eduardo Alves, de 31 anos, disse que sua mulher estava em surto psicótico, segundo seus médicos, e por isso teria convidado o homem a entrar no seu carro.

Segundo Givaldo, a mulher o chamou e pediu para que ele entrasse em seu carro, mesmo depois de dizer que não “tinha tomado banho”. “Eu andava pela rua e ouvi um grito: ‘moço, moço’. Olhei para trás e só tinha eu. E ela confirmou comigo dizendo: ‘Quer namorar comigo?’”.

“Moça, eu não tenho dinheiro, sou morador de rua. Não tenho dinheiro nem para te levar ao hotel. Então, ela disse: ‘Pode ser no meu carro’”, contou.

Por conta das agressões do personal trainer, o homem em situação de rua sofreu um edema no olho e ficou com a costela quebrada.

Durante a entrevista, Givaldo contou que tem interesse por literatura que já teve diferentes trabalhos, como operário na área de construção civil e como motorista responsável pelo transporte de produtos perigosos (MOPP).

Ainda segundo ele, foi casado por 15 anos e tem uma filha de 28 anos. Ele conta que já viveu em cidades da Bahia, Tocantins, Minas e Goiás, antes de chegar a Brasília. Na capital, sua rotina é focada em buscar abrigos públicos e casas de passagens.

Sobre o caso, Givaldo buscou negar as acusações de estupro. “Deus me colocou em um lugar cercado por câmeras que comprovam não ter havido nada disso [estupro]. Se fosse outro morador de rua, possivelmente já estaria preso”, afirmou.

Ele relata que revisou as agressões do personal trainer. “Nós trocamos socos”.

Segundo Givaldo, ele soube que a mulher era casada quando recebia atendimento médico no hospital. Até aquele momento, ele pensava que se tratava de uma retaliação a uma cena que viu dias antes: o motorista de um carro arrastando propositalmente uma mulher. Ele pensou, assim, que era um tipo de vingança.

Por fim, Givaldo diz que não se arrepende do que aconteceu.


Personal trainer pega esposa com mendigo no meio da rua


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