Para não dizer que ele não se reuniu com nenhum presidente estrangeiro do G20, arrumaram para ele um encontro, às pressas e fora da agenda, com o presidente turco, o também maligno Recep Erdogan, um fascista como ele. Nessa reunião inexpressiva, Bolsonaro voltou a fazer o que mais gosta: mentir. Disse a Erdogan que a economia brasileira ia bem, mas que a imprensa não lhe dava trégua. Falou que os preços dos combustíveis estavam um pouco caros por causa da Petrobras, esta sim, o problema do seu desgoverno. Fake News, atrás de fake News.
Mas, quando todos esperavam que ele fosse se recuperar e marcar novos encontros com razoável representatividade, nada aconteceu. Bolsonaro passou em branco no G-20, como já havia acontecido recentemente na Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Ele é um pária internacional. Ninguém quer ficar ao seu lado, conversar com ele, muito menos. Ele não tem o que falar, não sabe o que falar. Afinal, mal sabe falar português. Seu repertório não passa muito do “tá ok?” É vazio, ignorante, tosco, um zero à esquerda. O presidente francês, Emmanuel Macron, presente ao encontro, nem quis passar perto do brasileiro. Também pudera. Basta lembrar que no passado recente o capitão disse que sua mulher era velha e feia. Um horror. Um pária e misógino.
Resultado da reunião do G-20 para o Brasil? Zero, nada, nenhuma proposta, nenhum diálogo bilateral ou multilateral. Nenhum acordo para viabilizar negócios. Bolsonaro é de um vazio abissal.
O mais terrível ainda é que Bolsonaro escolheu ir ao G20 e rejeitou a ida à reunião do clima em Glasgow, na Escócia, a poucas horas de Roma. O debate sobre as mudanças climáticas promovido pela ONU em Glagow começou depois do encontro do G-20 em Roma e voltou a reunir os mais importantes líderes mundiais que também estiveram na Itália para tratar da redução de poluentes e salvar o planeta do aquecimento global. Os mais respeitados líderes do mundo lá comparecem.
O Brasil só não passou em brancas nuvens porque os governadores, como João Doria (SP) e Renato Casagrande (ES), resolveram nos representar. Caso contrário passaríamos novo vexame. Bolsonaro, como sempre, esquivou-se. Segundo o vice-presidente, o general Hamilton Mourão, ele refugou a ida a Glagow porque, se fosse, seria massacrado por causa da Amazônia e do desleixo criminoso do Brasil com o meio ambiente. Como não tem proposta alguma para reduzir a poluição no Brasil, o mandatário preferiu ficar passeando na Itália, foi visitar Pádua, a terra dos seus ancestrais, mas nem lá foi bem recebido: os moradores o rechaçaram com promessa de jogar esterco de animais na comitiva do brasileiro.
Se no exterior o capitão é essa figura desprezível, imaginem aqui. O mandatário é um obscuro presidente, que as pessoas contam os dias, contam as horas, para que ele deixe de nos representar, seja aqui, seja no exterior. Ele só nos envergonha. Sai daí, Bolsonaro!