O Brasil fugiu de suas características e realizou o jogo mais difícil desta Copa América, mas venceu por 1 x 0, gol de Paquetá no primeiro minuto do segundo tempo. A expulsão de Gabriel Jesus, logo depois, provocou o recuo da seleção, que levou bola na trave e viu o Chile fazer gol, anulado por impedimento. Não foi bom.
Diferentemente do início da campanha, quando a seleção mostrava força, os dois últimos jogos deixaram dúvidas. Contra o Equador, bem explicado, houve muitas mudanças de nomes e testes, como Tite tentou fazer na fase de grupos.
Mas, ao definir que as finais não são mais período para observações, Tite escalou novamente seus titulares e não conseguiu bom rendimento. A seleção finalizou menos do que a chilena e correu risco até os minutos finais.
Ponto favorável: a defesa. A lembrança de que a seleção brasileira sofreu 21 gols em 58 partidas sob o comando de Tite dá noção de que há segurança defensiva.
A Copa América não mostrou ainda brilho da seleção brasileira. Contra o Chile, de bom, apenas a certeza de que é difícil fazer gols em Éderson, o novo titular do gol.