De acordo com a polícia, o jangadeiro estava foragido desde o dia do acidente. A embarcação conduzida por ele levava passageiros para o chamado "Passeio Banho de Lua", nas piscinas naturais da Ponta Verde, um dos pontos turísticos da capital alagoana.
Os primeiros levantamentos feitos pela polícia mostraram que todos os passageiros que estavam na jangada pertencem à mesma família do dono da embarcação, que também estava entre eles. Uma das testemunhas do acidente afirmou que o jangadeiro havia ingerido bebida alcoólica antes de embarcar e que ele foi alertado para não fazer o passeio.
"Nós conseguimos localizar onde o jangadeiro estava e conseguimos intimá-lo. Ele compareceu à delegacia e contou a sua versão dos fatos. No depoimento, ele negou que havia consumido bebidas alcoólicas. Esse jangadeiro também não tem habilitação para conduzir esse tipo de embarcação. Sobre a fuga após acidente, ele disse que chegou a prestar socorro às vítimas, porém foi embora do local após ficar assustado com o acidente", disse a delegada Lucy Mônica, em entrevista à TV Pajuçara.
Vítima teve afundamento de crânio
Uma das vítimas do naufrágio, uma mulher de 25 anos, será ouvida pela polícia nesta quarta-feira (22). De acordo com a delegada responsável pelas investigações, ela foi socorrida após bater com a cabeça e se afogar no mar. O impacto da batida causou um afundamento de crânio na vítima.
A Polícia Civil espera concluir o inquérito após o laudo do Corpo de Bombeiros.
