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23/11/2024 às 19h35min - Atualizada em 23/11/2024 às 19h35min

(Prazo de validade) - Quando um político não sabe perder

Por: Jornalistas Antônio Fernando da Silva e Rodrigo Vitor Gomes
https://cpinews.com.br
Reprodução
Quando um político não sabe perder, o seu perfil comportamental se manifesta de diversas maneiras, prejudicando geralmente o processo democrático e a confiança da população no sistema político. (Rotineiro).

Aqui estão algumas atitudes comuns de quem não aceita uma derrota:

1. Recusa em reconhecer o resultado

O político se recusa a admitir a derrota, alegando, sem evidências concretas, que houve fraude ou irregularidades no processo eleitoral.

2. Disseminação de desinformação

Espalha teorias conspiratórias ou informações falsas para justificar a derrota e colocar em dúvida a legitimidade do vencedor.

3. Judicialização excessiva

Entra com inúmeros recursos judiciais sem fundamentos sólidos, usando o sistema jurídico como forma de atrasar ou contestar o resultado.

4. Incentivo à instabilidade

Convoca manifestações ou incita seus apoiadores a agirem contra os eleitos, muitas vezes apelando para discursos de ódio ou deslegitimação das instituições.

5. Uso de retórica divisionista

Fomenta divisões na sociedade ao culpar grupos específicos ou criar um discurso de “nós contra eles”, dificultando o diálogo e a reconciliação.

6. Tentativa de permanecer relevante

Mesmo sem base legal ou política, tenta manter uma postura de liderança sobre seus apoiadores, não contribuindo para uma transição pacífica.

Essas atitudes não são apenas para o político envolvido, mas para toda a sociedade. Elas corroem a confiança nas instituições democráticas e dificultam a construção de consensos necessários para o progresso do país. O ideal seria que a derrota fosse encarada como uma parte natural da democracia, abrindo espaço para reflexão, aprendizado e renovação.

O que o futuro ex-vereador João Catunda tenta fazer com o vereador Aldo Loureiro é, sem dúvidas, uma manobra política rasteira, um verdadeiro golpe contra a vontade popular expressa nas urnas. Essa tentativa não é apenas um ataque pessoal, mas uma afronta à democracia e ao direito legítimo de representação política.

É revoltante perceber que ações como essas buscam inviabilizar a participação de uma mulher simples, oriunda da comunidade, no cenário político. Trata-se de um reflexo claro do machismo estrutural que permeia nossa sociedade e da resistência ao avanço de mulheres e militantes nas disputas eleitorais. Na democracia, ninguém deveria ser desqualificado simplesmente por não ter um grande número de votos. Grandes destaques nas urnas são casos raros, mas toda candidatura é legítima e necessária para fortalecer a representatividade.

Sem democracia, corremos o sério risco de retroceder aos tempos sombrios da ditadura. Barrar a candidatura de uma mulher de comunidade e militância é um ataque direto à pluralidade e à inclusão que a democracia deve promover. João Catunda, respeite a derrota política que lhe foi imposta pela própria vontade popular!

Já o vereador Aldo Loureiro, ainda que não o conheça pessoalmente, demonstra por meio de suas práticas públicas, ser digno de um novo mandato. Suas ações o credenciam a continuar representando a população com ética e compromisso. Quanto ao "Qua Qua", aliado do atual prefeito, é lamentável observar que a postura do 'quase ex-vereador', derrotado pela vondate popular, corrobora com a pequenez das atitudes adotadas por figuras políticas que a população já rejeitou. Prazo de validade.

Por fim, é essencial lembrar: "não venda seu voto, não negocie cargo político", a democracia e os eleitores que elegeram Aldo Loureiro merecem respeito. Confiamos na justiça eleitoral, e temos a certeza que a justiça será feita, freando o suposto modus operandi dos maus perdedores, expurgando-os de uma vez por todas da política alagoana.

Por: Antônio Fernando da Silva (Fernando CPI) -  Registro jornalista: 0002099/AL - MTE Brasil  
Rodrigo Vitor Gomes - Registro jornalista: 0002174/AL

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