Essas atitudes não são apenas para o político envolvido, mas para toda a sociedade. Elas corroem a confiança nas instituições democráticas e dificultam a construção de consensos necessários para o progresso do país. O ideal seria que a derrota fosse encarada como uma parte natural da democracia, abrindo espaço para reflexão, aprendizado e renovação.
O que o futuro ex-vereador João Catunda tenta fazer com o vereador Aldo Loureiro é, sem dúvidas, uma manobra política rasteira, um verdadeiro golpe contra a vontade popular expressa nas urnas. Essa tentativa não é apenas um ataque pessoal, mas uma afronta à democracia e ao direito legítimo de representação política.
É revoltante perceber que ações como essas buscam inviabilizar a participação de uma mulher simples, oriunda da comunidade, no cenário político. Trata-se de um reflexo claro do machismo estrutural que permeia nossa sociedade e da resistência ao avanço de mulheres e militantes nas disputas eleitorais. Na democracia, ninguém deveria ser desqualificado simplesmente por não ter um grande número de votos. Grandes destaques nas urnas são casos raros, mas toda candidatura é legítima e necessária para fortalecer a representatividade.
Sem democracia, corremos o sério risco de retroceder aos tempos sombrios da ditadura. Barrar a candidatura de uma mulher de comunidade e militância é um ataque direto à pluralidade e à inclusão que a democracia deve promover. João Catunda, respeite a derrota política que lhe foi imposta pela própria vontade popular!
Já o vereador Aldo Loureiro, ainda que não o conheça pessoalmente, demonstra por meio de suas práticas públicas, ser digno de um novo mandato. Suas ações o credenciam a continuar representando a população com ética e compromisso. Quanto ao "Qua Qua", aliado do atual prefeito, é lamentável observar que a postura do 'quase ex-vereador', derrotado pela vondate popular, corrobora com a pequenez das atitudes adotadas por figuras políticas que a população já rejeitou. Prazo de validade.
Por fim, é essencial lembrar: "não venda seu voto, não negocie cargo político", a democracia e os eleitores que elegeram Aldo Loureiro merecem respeito. Confiamos na justiça eleitoral, e temos a certeza que a justiça será feita, freando o suposto modus operandi dos maus perdedores, expurgando-os de uma vez por todas da política alagoana.