A ministra Cármen Lúcia, atual presidente da Corte responsável pelas eleições, repudiou o novo caso de violência entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, promovido pelo Flow Podcast, na última segunda-feira (23).
Durante a abertura dos trabalhos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na terça (24), a ministra detonou os métodos de violência política praticados por Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura da capital paulista.
“É necessário exigir, em nome do eleitorado brasileiro, que os candidatos e seus auxiliares de campanha se deem ao respeito. E, se não se respeitam, que ao menos respeitem a cidadania brasileira, pois ela não está à mercê de cenas e práticas que envergonham e ofendem a civilidade democrática. Também é preciso conclamar os partidos políticos a que tomem consciência“, afirmou Cármen Lúcia, que criticou o uso da violência como método inserido na política.
“A violência praticada no ambiente da política desrespeita não apenas o agredido, mas também ofende toda a sociedade e a própria democracia”, disse Cármen Lúcia, que declarou a tentativa de agir aos órgãos na investigação de agressões políticas.
“Estou encaminhando ofício à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal e aos presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais para que eles priorizem, com celeridade e efetividade, suas funções de investigação, acusação e julgamento de atos contrários ao Direito Eleitoral e agressões à cidadania, considerando os casos de violência que têm se repetido neste processo eleitoral em curso e que afrontam até mesmo a nobre atividade da política, tão necessária”, explicou a ministra.