O evento, no entanto, foi marcado por ausências significativas como as do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), da primeira-dama, Janja da Silva, e da ministra da Igualdade Racial Anielle Franco, alvo de supostos casos de importunação e assédio sexual envolvendo o agora ex-ministro Silvio Almeida.
Atletas olímpicos brasileiros participaram do desfile, que contou com equipamentos motorizados das Forças Armadas. O evento também prestou homenagem às vítimas da recente tragédia ambiental no Rio Grande do Sul e aos esforços pela reconstrução do Estado, momento que contou com a presença do governador Eduardo Leite (PSDB-RS).
Também foi abordada a realização da reunião do G20 no Brasil, que será no Rio de Janeiro, em novembro. Outra ala tratou de campanhas de vacinação e de atendimentos em saúde.
No fim do desfile, houve a tradicional apresentação da Esquadrilha da Fumaça, com uma demonstração de acrobacias no céu por pilotos da Aeronáutica. O 7 de Setembro é a principal data no calendário de comemorações militares. Lula tem sido pressionado pelas Forças Armadas para fornecer mais recursos para a área.
Mais de cinco mil agentes trabalharam na segurança do desfile na Esplanada dos Ministérios, um efetivo maior do que os outros anos devido ao aumento da extensão do desfile, segundo o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Outros políticos presentes
O governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) compareceu ao desfile e foi cobrado pela plateia por causa de operação recente que impediu eventos culturais em um espaço aberto da cidade. Também estavam presentes o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que é ex-ministro da Defesa, e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan.
Outros participantes foram os cônjuges das autoridades. Por exemplo: a mulher de Geraldo Alckmin, Lu Alckmin; a mulher de José Múcio Monteiro, Vera Brennand; e o marido de Eduardo Leite, Thalis Bolzan.