Depois de levar uma invertida do ex-chefe do Executivo, o influenciador pediu aos seus seguidores que comentassem “com respeito” em uma publicação de Bolsonaro. Nos stories do Instagram, Marçal compartilhou o post e sugeriu que o ex-presidente é usuário da droga, ao colocar um emoji de mão com o dedo indicador apontado ao nariz do inelegível.
O empresário levou a invertida após bajular Bolsonaro. Em uma publicação, o ex-mandatário citava investimentos feitos no setor ferroviário durante seu governo, quando Marçal comentou: “Pra cima capitão. Como você disse: eles vão sentir saudades de nós.”
“Nós? Um abraço”, respondeu Bolsonaro.
Em seguida, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também respondeu o comentário de Marçal. “Pablo Marçal, estranho. Em 2022, você disse que a diferença entre Lula e Bolsonaro é que um deles tinha 1 dedo a menos. Só acordou agora? Tá parecendo até o Mourão”, escreveu o parlamentar.
Irritado por ser excluído do “nós”, Marçal cobrou os R$ 100 mil que doou à campanha de Bolsonaro em 2022.
“Coloquei 100 mil reais na sua campanha pra presidente, te ajudei nas estratégias digitais, fiz você gravar mais de 800 vídeos no Planalto. Entrei pra lista de investigados da PF [Polícia Federal] por te ajudar. Se não existe o ‘nós’, seja mais claro. Entendo sua palavra ao Valdemar Costa Neto, mas a honra e a gratidão são frutos de um homem sensato”, rebateu.
“Se o capitão quiser me tirar do ‘nós’, me ajude devolvendo os 100 mil reais depositando na minha campanha aqui de prefeito a São Paulo, pois não estou usando dinheiro público e não vou colocar o meu próprio dinheiro, pra não ser investigado mais uma vez. Se porventura o senhor não quiser ajudar na campanha, considere o ‘nós’ como correto! Abraços”, acrescentou Marçal.