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26/06/2024 às 12h27min - Atualizada em 26/06/2024 às 12h27min

CONSTRANGEDOR: Gustavo Gayer vira piada após fazer montagem tosca para criticar STF e ainda escrever errado

Usuários das redes sociais, além de repararem no erro grotesco de português, ainda relembraram que o deputado, crítico da descriminalização da maconha, já se envolveu em acidente fatal supostamente sob efeito de álcool

Por Ivan Longo
https://revistaforum.com.br
Gustavo Gayer faz montagem tosca para criticar STF, que descriminalizou o porte de maconha para usso pessoal. Créditos: Mario Agra/Câmara dos Deputados/Reprodução
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) resolveu criticar o Supremo Tribunal Federal (STF), que descriminalizou o porte de pequenas quantidades de maconha para uso pessoal, com uma montagem tosca. O bolsonarista publicou em suas redes sociais, na noite desta terça-feira (25), uma foto do plenário da Corte repleta de folhas de maconha.
 
Como se não bastasse, Gayer ainda cometeu um erro grotesco de português. Escreveu "punjante", sendo que a grafia correta da palavra é "pujante".

Veja:

Virou piada

Usuários das redes sociais, além de repararem no erro grotesco de português cometido por Gayer, relembraram que o deputado, apesar de criticar descriminalização da maconha, já se envolveu em um acidente de carro fatal em que, supostamente, estaria dirigindo sob o efeito de álcool. Também pesa contra o parlamentar acusação de ter sido detido por porte de drogas. Ele nega todas as acusações.

"Muito me admira um cara como você criticar o judiciário! Você já matou gente dirigindo embriagado, já aleijou dirigindo embriagado, já foi preso com droga, já entregou carro para menor e está solto!!", escreveu um internauta.

"Brother tu matou duas pessoas dirigindo bêbado tu não pode falar de droga não", disse outro, em meio a inúmeros outros comentários do tipo.



Acusado de matar duas pessoas embriagado

Em uma revelação chocante, a deputada federal Silvye Alves (UB-GO) divulgou um vídeo nas redes sociais, em junho de 2023, onde faz acusações graves contra Gustavo Gayer (PL-GO), deputado bolsonarista. Segundo Alves, Gayer, supostamente dirigindo bêbado, causou um acidente que resultou na morte de duas pessoas e deixou uma terceira "paralítica". Ele nega as acusações.
 
O conflito entre os dois deputados se originou quando Gayer criticou publicamente, através das redes sociais, parlamentares de Goiás que votaram a favor da Medida Provisória 1154/23 – a MP dos Ministérios, matéria de interesse do governo Lula que foi aprovada tanto pela Câmara quanto pelo Senado.
 
Na legenda de uma publicação no Instagram, Gayer criticou os deputados goianos, incluindo Silvye Alves, por terem "se rendido ao PT" e "votarem com Lula" na MP dos Ministérios. Em resposta, Alves postou nos comentários da publicação de Gayer um texto com suas acusações. "Você poderia ter vergonha. Para alguém que já causou a morte de duas pessoas num acidente bêbado, você deveria ter sensibilidade para algumas causas (...) ALIÁS, DEIXOU A TERCEIRA PARALÍTICA E NUNCA PRESTOU ATENÇÃO", postou Silvye.
 

Depois de excluir o comentário de Alves, Gayer se viu no centro de uma controvérsia maior ainda. A deputada decidiu gravar um vídeo, também publicado no Instagram, no qual reitera as acusações. "Você não tem escrúpulos. Você matou duas pessoas, bêbado... deixou uma terceira paralítica e sequer prestou assistência. E cinco meses depois, você invadiu com o carro, bêbado novamente, um ponto de ônibus, graças a Deus não tinha ninguém", afirmou a parlamentar.

 
Em resposta, Gustavo Gayer publicou um vídeo onde nega as alegações de Alves de que ele "matou" duas pessoas enquanto dirigia bêbado. Gayer afirma: "Silvinha, você conhece a história. Eu tinha 19 anos, não estava bêbado, estava trabalhando como professor no interior de Goiás, não conhecia a rua, choveu, não vi o bar e um ônibus bateu no meu carro. Perdi meu melhor amigo naquele dia, foi uma das maiores tragédias da minha vida e até hoje tenho que conviver com isso. E voc?? usa isso porque publiquei seu voto a favor da MP do Lula?"
 
Ele continua: "E ainda mentiu, diz que não prestei apoio depois. Eu fiquei em coma no hospital, passei um ano trancado no meu quarto, pesando 45 quilos, pensando em tirar minha vida, e você usa isso contra mim? Perdi meu melhor amigo naquele dia... É algo que carrego no meu coração todos os dias da minha vida". No entanto, Gayer não aborda diretamente a segunda morte e a pessoa paralisada que a deputada mencionou em sua acusação.

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