Jair Bolsonaro foi alvo de um pedido para não ser preso caso fosse expedido um mandado contra ele. A solicitação do salvo-conduto foi feito pelo advogado Djalma Lacerda, que não faz parte da equipe de defesa do ex-presidente. Até o momento, não há nenhuma decisão que determine a detenção de Bolsonaro.
Mendonça e Nunes Marques são aliados de primeira ordem do bolsonarismo e foram indicados pelo ex-presidente para as vagas na Suprema Corte. Ambos entenderam não haver ilegalidades evidentes para a concessão de habeas corpus.
Além da dupla, votaram contra o pedido a ministra Cármen Lúcia e os ministros Edson Fachin, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Dias Toffoli. Ainda faltam votar os ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Gilmar Mendes.
Alexandre de Moraes se declarou impedido e não votará no processo. Ele é o relator dos processos em que o ex-presidente é investigado, como o inquérito da minuta do golpe e o das milícias digitais.