28/04/2024 às 19h44min - Atualizada em 28/04/2024 às 19h44min
Efeito Lula: Fome cai 73% no primeiro ano de governo
24 milhões de pessoas saíram de situação de fome; combate à insegurança alimentar é pauta central do governo
Por Yuri Ferreira
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Lula definiu o combate à fome como um dos pontos centrais do seu governo Créditos: Ricardo Stuckert/PR Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) mostram que 24 milhões de brasileiros saíram da situação de fome em 2023.
Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a insegurança alimentar e nutricional grave - situação de fome - passou de 33,1 milhões de pessoas em 2022 (15,5% da população) para 8,7 milhões em 2023 (4,1%).
A expressiva queda de 73% da fome foi uma conquista celebradíssima pelo governo Lula, inclusive através das redes sociais.
"O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula”, afirma Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
"Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda”, completa Valéria Burity, secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS.
E os 8 milhões de brasileiros passando fome?
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O governo Lula pretende, claro, zerar a fome no Brasil. Retirar o Brasil do Mapa da Fome é uma missão central do executivo desde a campanha.
O ministro Wellington Dias também reforça a necessidade de continuidade das políticas. O grande desafio agora é incluir essas 8,7 milhões de pessoas que ainda estão em insegurança alimentar grave em políticas de transferência de renda e de acesso à alimentação, como o Bolsa Família.
“Vamos fortalecer ainda mais a Busca Ativa”, disse o ministro, em referência ao trabalho para identificar e incluir em programas sociais os brasileiros que precisam de apoio da assistência social.