O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, confirmou à CNN que não ficará no Ministério da Justiça após a troca de comando na pasta.
Braço direito do atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, no entanto, se coloca à disposição para transição.
A expectativa é de que o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski seja anunciado como novo chefe da Justiça às 11h desta quinta-feira (11).
A mudança ocorre após Dino ser escolhido para assumir a vaga da ministra Rosa Weber na Suprema Corte.
Diante das expectativas pelo anúncio, o secretário-executivo adjunto da Secretaria-Executiva do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Diego Galdino de Araújo, foi exonerado do cargo ainda nesta quinta-feira.
Galdino era considerado o “número 2” de Ricardo Cappelli da pasta.
A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Comando da PF
Confirmada sua nomeação, Ricardo Lewandowski deve manter Andrei Passos como diretor-geral da Polícia Federal.
A permanência de Andrei no comando da PF tem como pano de fundo o avanço de uma série de investigações que estão em fase final.
Integrantes do governo afirmam que estão neste rol as apurações do caso das joias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), da morte de Marielle Franco e das agressões ao ministro do Supremo Alexandre de Moraes.
*Com informações de Gustavo Uribe e Marina Demori, da CNN