Após ler as reações dos seguidores, ele fez questão de rebater uma delas. Na ocasião, um internauta escreveu:
Pedro, dá tempo de apagar. Porque você tá falando de uma das artistas mais reservadas do mundo, com menos polêmicas. E assim, achei de péssimo tom um cara branco, colocar duas mulheres pretas nessa posição comparativa.
E Pedro respondeu:
Um cara branco? Quem é um cara branco aqui? Eu? Não sou branco nem cara. O que é ser branco? É a cor da pele ou a ideologia? Para mim, sobre o que falo, o fenótipo do exemplo, é irrelevante. Poderia ser Marisa Monte e Luiza Sonza ou Rita Ler e Madona. A obsessão sua com a questão tão relevante dos ecos da escravidão no presente é sua; e ela te interdita o pensamento de aspectos da realidade onde ela não é dominante.
Relembre:
De acordo com o ator, Beyoncé só faz sucesso por “vender sua vida pessoal”, não apenas a carreira artística:
“A mim, mais me toca a arte de Trace Chapman do que a de Beyonce. Seria gosto… Mas a minha questão aqui é a razão de a Beyonce ser mais consumida do que Trace. A mesma pergunta eu posso fazer para outros pares de artistas cujas as artes eu admiro mais do que a de outros, igualmente bons artistas, e mais consumidos do que os que prefiro.”(https://www.metropoles.com/)