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30/12/2023 às 14h41min - Atualizada em 30/12/2023 às 14h41min

Advogada que matou pai e avó de ex-namorado fingia gravidez para companheiros, diz delegado à CNN

Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, já tinha antecedentes criminais por estelionatos cometidos nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Goiás

Lucas Schroederda CNN São Paulo
https://www.cnnbrasil.com.br/
Reprodução - YouTube
O delegado Carlos Alfama afirmou, em entrevista à CNN neste sábado (30), que a advogada Amanda Partata Mortoza – que matou o pai e a avó do ex-namorado com bolos envenenados em Goiás – costumava fingir estar grávida para ex-companheiros, a fim de manter suas relações.

“Quando ela percebia que o relacionamento estava desmoronando, ela criava uma falsa gravidez para constranger os ex-namorados a permanecer com ela e ajudá-la financeiramente com a gravidez que ela criava”, explicou o delegado.

A advogada de 31 anos já tinha antecedentes criminais por estelionatos cometidos nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Goiás. Além disso, segundo o delegado, Amanda chegou ainda a atuar como psicóloga, mesmo sem ter graduação ou registro profissional na área.

O caso

No último dia 17, Amanda teria levado bolos de pote envenenados para um café da manhã com Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e sua mãe, Luzia Tereza Alves, de 86, pai e avó de seu ex-namorado, respectivamente.

Amanda utilizava sua falsa gravidez como pretexto para manter contato com a família do ex-companheiro. As vítimas morreram pouco tempo depois de ingerirem os doces envenenados.

Conforme detalhou o delegado do caso, o avô do ex-namorado de Amanda, que também participou do café da manhã na ocasião, recusou comer os bolos por ser diabético, o que acabou poupando sua vida.

A Polícia Civil de Goiás analisou mais de 50 horas de imagens de câmeras de segurança para desvendar o caso. Após a quebra dos sigilos da advogada, os investigadores descobriram que ela havia comprado o veneno pela internet, utilizando seu próprio nome e CPF.

As autoridades descobriram também que Amanda utilizava perfis falsos nas redes sociais e ligações telefônicas para ameaçar a família do ex-namorado.

O delegado Carlos Alfama acrescentou ainda que a mulher parece não ter se arrependido dos crimes cometidos.

“Ela foi muito fria, não demonstrou arrependimento em seu depoimento. Ela parece, inclusive, nem se incomodar com a prisão”, relatou.


Envenenamento em Goiânia: suspeita tem histórico de golpes, diz delegado | AGORA CNN
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