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Defesa de Cid pede investigação sobre vazamento de delação

História de Leonardo Ribbeiro, Teo Cury
29/01/2025 23h17 - Atualizado há 15 horas

Defesa de Cid pede investigação sobre vazamento de delação
Defesa de Cid pede investigação sobre vazamento de delação
A defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que seja aberta uma investigação “a fim de identificar e punir” quem vazou a colaboração premiada do militar à imprensa.

“Tal vazamento ocorreu de forma criminosa, colocando em risco não só o colaborador e sua família, mas também a tranquilidade do andamento processual numa causa tão sensível e de interesse de todo o país”, justificaram os advogados em petição direcionada ao ministro Alexandre de Moraes.

O primeiro de uma série de depoimentos foi divulgado neste domingo (26) pelo jornal "O Globo", e confirmado pela CNN. Os advogados de Cid, César Bitencourt, Vânia Bitencourt e Jair Alves Pereira, destacam que não pretendem penalizar a imprensa, por conta do direito de informação, contudo, ressaltam que o caso "não pode ser confundido com quebra de sigilo”. No que foi narrado à Polícia Federal, Mauro Cid cita nove dos 40 indiciados pela Polícia Federal (PF) por suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Segundo o ex-ajudante de ordens, depois da vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), três grupos estavam em torno de Bolsonaro. O primeiro deles, de “conservadores”, teriam uma linha política. A intenção desse grupo era transformar Bolsonaro em um “grande líder da oposição”. Alguns dos integrantes seriam o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Bruno Bianco, ex-advogado-geral da União.  

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Havia ainda os “moderados”, que diziam concordar com “as injustiças” do Brasil, mas não eram a favor de uma intervenção radical. “Entendiam que nada poderia ser feito diante do resultado das eleições, qualquer coisa em outro sentido seria um golpe armado”, afirmou Cid. Os participantes incluiriam o general Marco Antônio Freire Gomes, então comandante do Exército, além do general Paulo Sérgio Nogueira, que era ministro da Defesa. O terceiro grupo, segundo a delação, era composto por “radicais”, dividido em dois núcleos: um que seria a favor de ir atrás de uma suposta fraude nas urnas e outra parcela que “era a favor de um braço armado”.

No segundo grupo, estavam inclusos, de acordo com o documento, o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, e o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde.

FONTE: https://www.msn.com
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