"Ela contou para a minha sobrinha, prima dela, que foi pagar uma conta, um boleto, no comércio. Aí na correria foi abordada por uma pessoa que se apresentou como cigana, e que pediu para ler a mão dela. Minha filha estava com pressa, mas acabou parando e atendendo ela. E aí quando ela parou, a cigana leu, e disse para ela ter cuidado, que ela tinha poucos dias de vida. Minha filha disse que ficou assustada, e aí a cigana disse que ia dar um presente a ela, e deu esse bombom de chocolate, que era para ela comer quando sentisse fome", disse o pai.
Ainda de acordo com Fernando, o intervalo de tempo entre o primeiro sintoma e a morte foi menor que 24 horas. "Minha filha disse que 40 minutos depois de comer, começou a sentir uma dor na barriga e foi para casa. Chegou em casa teve diarreia e muitas dores, tomou dipirona para passar, depois tomou um chá, mas continuou piorando e teve que ir para o hospital no final da noite, por volta de 11 horas", afirmou.
"Lá na Santa Casa, ela ficou sob observação, tomou medicamento para aliviar a dor, e ficou com essa minha sobrinha de acompanhante, prima dela. Aí quando foi perto das 4 da manhã, ela começou a ter falta de ar, a espumar pela boca, revirando os olhos, provavelmente reação do veneno, e aí com 20 minutos morreu", continuou.
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