MENU

De Olho Alagoas Publicidade 1200x90
27/02/2021 às 18h10min - Atualizada em 27/02/2021 às 18h10min

Lira diz que segunda onda de Covid era 'previsível' e que vai discutir com governadores ações contra pandemia.

Presidente da Câmara voltou a defender esforços do poder público para agilizar a vacinação no Brasil. Para Lira, situação de Manaus foi um dos ‘pré-avisos’ do que aconteceria.

- Fonte: Por Guilherme Mazui, G1 — Brasília
Foto: Reprodução/GloboNews
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou neste sábado (27) que a alta de casos de Covid-19 no Brasil era "previsível" e que conversará com governadores na semana que vem sobre ações para enfrentar a pandemia. Lira fez as declarações em uma rede social e em uma entrevista a um grupo de advogados. O deputado afirmou que a situação de Manaus, onde pacientes morreram por falta de oxigênio, foi um dos “pré-avisos” do que aconteceria ao restante do país. “Nós estamos em uma segunda onda que teve pré-avisos ali de Manaus, sempre começa por lá e começou por lá a primeira e mais algumas capitais por causa do hub. Nós tivemos aí ao final do ano Réveillon, Natal, carnaval, muitas pessoas viajando pelo Brasil. E era previsível que essas coisas acontecessem”, disse Lira. o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em entrevista coletiva na quinta-feira (25) — Foto: Reprodução/GloboNews o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em entrevista coletiva na quinta-feira (25) — Foto: Reprodução/GloboNews Segundo consórcio de imprensa, o Brasil registrou nesta sexta-feira (26), dia em que se completou um ano do 1º caso de Covid-19 no país, 1.327 mortes pela Covid-19, chegando ao total de 252.988 óbitos desde o começo da pandemia. A média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.148. Após recorde na véspera (quando chegou a 1.150), essa é a segunda maior média registrada até aqui. É o terceiro dia seguido com o índice acima da casa dos 1.100. O presidente da Câmara voltou a defender que a vacinação seja agilizada no Brasil. O balanço da vacinação no país registra que 6.433.345 de pessoas já receberam a primeira dose, número que representa 3,04% da população brasileira. A segunda dose já foi aplicada em 1.874.426 pessoas (0,89% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal. No total, 8.307.771 doses foram aplicadas em todo o país. “O que nós temos que agilizar, e aí todos nós juntos, político, empresários, governadores, deputados, senadores, Pode Executivo, sociedade civil organizada, são as vacinas”, disse Lira. Estados adotam restrições para conter alta recorde de casos e de mortes por Covid-19 Estados adotam restrições para conter alta recorde de casos e de mortes por Covid-19 Governadores Em uma rede social, Lira informou que pretende se reunir com governadores na semana que vem para ouvir sugestões de medidas legislativas e alterações no Orçamento para combater a pandemia. Ele informou que a presidente da Comissão Mista do Orçamento, deputada Flavia Arruda (PL-DF), e o relator, Marcio Bittar (MDB-AC), estarão presentes. “Pretendo fazer uma teleconferência com os governadores nesta semana, junto com a presidente e o relator da CMO, para ouvir como o Orçamento pode ajudar na superação da pandemia”, postou. Lira afirmou que neste momento, em que governadores anunciam aumento das restrições de circulação, com a opção de toque de recolher e lockdown, a “hora é de contribuir”. Lira também quer ouvir sugestões dos governadores sobre medidas “legislativas emergenciais” para serem analisadas em “caráter de urgência”, mas “respeitando o teto fiscal, com o objetivo de enfrentar os efeitos da Covid 19”. “Neste momento em que inúmeros governadores estão tendo que tomar a difícil decisão do lockdown, é hora de contribuir, buscando novas alternativas e novas vias legais para, juntos, mitigarmos essa crise”, afirmou na rede social. Crítico do isolamento social e do uso de máscaras, o presidente Jair Bolsonaro tem discordado de medidas adotadas mais restritivas nos estados e no Distrito Federal para conter o avanço da pandemia de Covid-19, como implantação de toque de recolher e proibição total de atividades não essenciais. Na sexta-feira, durante evento no Ceará, Bolsonaro disse que daqui para a frente os governadores que "fecharem seus estados" é que devem bancar o auxílio emergencial "São dois problemas que devemos tratar de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. E o povo assim o quer. O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e, daqui para frente, o governador que fechar seu estado, o governador que destrói emprego, ele é quem deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar fazendo política e jogar para o colo do Presidente da República essa responsabilidade”, disse Bolsonaro. Compra de vacinas Lira disse que a Câmara tratará com "celeridade" a votação de um projeto, aprovado no Senado, com objetivo de facilitar a aquisição de vacinas contra a Covid-19 pelos governos federal, estaduais e municipais. Segundo a proposta, enquanto durar a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) decorrente da Covid-19, a União, os estados e os municípios estarão autorizados a comprar vacinas e a assumir riscos relacionados a eventuais efeitos adversos pós-vacinação — isso desde que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenha concedido registro ou autorização temporária de uso emergencial das vacinas adquiridas. O texto diz ainda que a União, estados e municípios poderão constituir garantias ou contratar seguros para a cobertura dos eventuais efeitos adversos.
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
De Olho Alagoas Publicidade 1200x90