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11/09/2023 às 16h34min - Atualizada em 11/09/2023 às 16h34min

Após homologação de delação pelo Supremo, PF inicia fase de checagem de indícios e provas fornecidas por Mauro Cid

A atenção se volta para a verificação da veracidade e consistência das informações apresentadas pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

Mauro Cid (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado )
247 — A delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), avança para uma nova etapa após sua homologação pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), informou Daniela Lima no G1. As informações reveladas por Cid agora passarão por uma fase de checagem e busca de corroboração de provas e indícios fornecidos por ele à Polícia Federal (PF).
 

Segundo a coluna, os principais esclarecimentos já foram prestados por Mauro Cid em seus depoimentos. Agora, a atenção se volta para a verificação da veracidade e consistência das informações apresentadas. As chamadas “diligências complementares” serão conduzidas com o objetivo de fortalecer ou refutar as declarações do delator, um passo crucial na construção do caso.

A delação de Mauro Cid abrange uma série de temas que envolvem Bolsonaro. Cid era conhecido como uma figura de confiança do ex-chefe de Estado, frequentemente chamado para resolver questões políticas e pessoais. Até o momento, três principais eixos da investigação foram delineados com base nas revelações de Cid. O primeiro envolve a fraude relacionada ao cartão de vacinação. O segundo é o desvio de presentes valiosos, levantando questões sobre o possível uso indevido de recursos públicos. Por fim, o terceiro eixo diz respeito à suposta articulação para a tentativa de um golpe após a derrota nas eleições de 2022.

No que tange a essa última acusação, a PF alega que Mauro Cid tinha a responsabilidade de buscar argumentos legais para justificar a ruptura institucional. Isso teria incluído a encomenda, repasse e distribuição de teorias duvidosas relacionadas ao artigo 342 da Constituição Federal.


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