ReproduçãoO MPE/AL via Promotoria de Justiça de Porto Real do Colégio - Al, recomendou ao presidente da Câmara de Vereadores, Tibúrcio Militão Júnior, no último dia (04/09), a adoção de medidas visando a exoneração de dez servidores do legislativo colegiense, “face a comprovação da ausência de prestação de qualquer serviço público de interesse do Poder Legislativo local”. A saber:
ASPONES ATINGIDOS PELA RECOMENDAÇÃO DO MPE/AL
Veja na íntegra:
https://deolhoalagoas.com.br/arquivos/downloads//6/6_05092023221530.pdf
Sabe-se que uma má gestão e mecanismos pouco convencionais muitas vezes estão associados à corrupção e ao nepotismo, o que pode agravar ainda mais os problemas enfrentados pela população de qualquer cidade, de qualquer município, principalmente quando os interesses particulares se sobrepõem aos coletivos e o "sujo começa a falar do mal lavado", ou seja, todos enrolados até o pescoço pelo cobertor do 'mau-caratismo'. A cidade ribeirinha tem sido palco de inúmeras irregularidades nos últimos anos, quase sempre, tendo como instrumento propulsor, o chefe do excutivo local. Agora, após provocação da casa legislativa e a constatação do MPE, percebe-se que a ineficiência do parlamento local e alguns de seus agentes (não importando se estiveram ou estão por lá), com raras exceções, não está caracterizada pela falta de fiscalização dos atos do gestor municipal, mas, sobretudo, pela importação e aplicabilidade de subterfúgio para agirem sorrateiramente com intuito de burlarem a legislação vigente e a capacidade de raciocínio da população colegiense.
Quanto a ação, vale o registro do "ANTES TARDE DO QUE NUNCA'.
Reprodução com montagem
Ainda sobre o tema, alguns burburinhos que circulam nas redes sociais insinuam que muitos ficaram de fora dessa lista recomendada pelo MPE, pessoas que, supostamente não comparecem ao local de trabalho a bastante tempo, a exemplo de uma irmã de vereador da bancada do gestor municipal, residente no vizinho estado de Sergipe e que se apresenta nas redes sociais como, "teatcher,psicopedagoga e empresária", com salário de R$ 5.271,79 (cinco mil duzentos e setenta e um reais e setenta e nove centavos). Nada de anormal, desde que, a carga horária esteja sendo cumprida e os valores dentro dos padrões vigentes.
Diante disso, mesmo com a exoneração dos 'ASPONES' recomendada, a sensação é de que a situação pode ser mais complexa do que parece. A corrupção e os esquemas políticos muitas vezes envolvem várias partes e são difíceis de resolver completamente, sendo importante que haja transparência e fiscalização da sociedade para lidar com questões dessa natureza, uma vez que, tanto oposição quanto situação têm indivíduos envolvidos nos arrumadinhos.
Ah! Sem esquecer de falar sobre os comentaristas de plantão nas redes sociais. Eles(as) que tentam tirar proveito a todo custo da situação, estando eles - os comentaristas - na maioria da vezes, ligados diretamente a quem é beneficiado pelo esquema, ou seja: 'O sujo falando do mal lavado'. Pode isso, Arnaldo?
Por: Jornalista Marcos Souza
O texto acima não representa a opinião do portal deolhoalagoas.com.br
