O assunto à boca miúda, comprovada por prints, gravações e documentos é que a atual gestão – cujo grupo está na direção da entidade há mais de 30 anos – segue afundada em muitas condutas consideradas ilegais ou imorais.
GESTÃO DO CREMAL
“A atual direção – os mesmos médicos há décadas – autoriza diárias “de ouro” (número exorbitante) sem publicisar um relatório da finalidade, nepotismo (o presidente exonerou uma funcionária para nomear a própria esposa), defendeu o tratamento precoce da Covid-19 (sem qualquer comprovação cientifica), fez um relatório de gestão que camufla e esconde informações relevantes para entender o que fazem com dinheiro arrecadado” diz indignado, Carlos André, médico infectologista, que pede votos para a oposição.
“Este relatório do Cremal que tenho em mãos, além de muito mal escrito, apresenta informações contraditórias, notas técnicas inconclusivas e, principalmente, dificulta a compreensão dos vários resultados, pois foram publicados com letras miúdas com o nítido interesse de ofuscar a leitura do que estão obrigados a informar” analisa, Enoque Gomes, contador com vasta experiência em análise de contas públicas.
“Absolutamente decepcionante a conduta dos nossos representantes no Cremal que tiveram a petulância de acusar os médicos de Alagoas de falsificação de atestado de óbito pela Covid. Além disto foram responsáveis por discursos falaciosos induzindo as pessoas a se absterem da vacinação. Essa mancha de conduta jamais será esquecida e as razões inconfessáveis deste gesto é de conhecimento da comunidade médica” afirma Marília Magalhães, médica generalista, que concorre como membro titular da Chapa 2.
A coisa está feia também internamente na Chapa 1, pois é assunto recorrente na imprensa, as intrigas entre o atual presidente, Fernando Pedrosa (o mesmo que nomeou a esposa no Cremal), que deseja permanecer no cargo e seu vice-presidente, Emanuel Fortes, que quer a atual cadeira de Fernando ou indicar Benício Bulhões para presidente.
Agenda propositiva
“Ações itinerantes em todo o Estado, aproximação da comunidade científica, qualidade dos serviços profissionais, fiscalização nos ambientes de trabalho para a qualidade nos serviços prestados à população, cursos de efetivo interesse da comunidade médica, transparência e acesso aos investimentos com o recurso financeiro do próprio médico, relatório do uso das diárias quinzenais, reciclagem profissional e participação nas politicas pública do Ministério da Saúde” destaca, Marcos Gonçalves, médico pediatra, destacado membro da Chapa 2 ao explicitar inúmeras propostas para quando assumirem o Cremal.