Quem precisou sair de casa com destino ao bairro do Jaraguá ou localidades adjacentes, seja em veículos particulares ou transportes público, passou por sérios apuros. Um verdadeiro caos foi vivenciado pelo maceioense face a falta de planejamento dos órgãos municipais, principalmente no ordenamento do trânsito, haja vista, a realização das atividades inerentes aos festejos do JHC, na capital alagoana. Trânsito caótico, superlotação nos coletivos urbanos, fluxo de veículos sem orientação dos agentes de tânsito resposáveis, foram algumas das situações enfrentadas no dia de ontem(27/06), sem contar, é claro, com alterações em horários de artistas sem os devidos cuidados e comunicação prévia, nem ao público, muito menos, aos artistas prejudicados. Falhou feio, a prefeitura de Maceió!
Reprodução redes sociais
Organizar eventos como convenções, conferências ou shows pode envolver uma série de desafios e problemas ocultos ou provocados por irresponsabilidaes - esperamos nao ser o caso - que os organizadores geralmente não mostram, preferindo divulgar apenas o que lhes interessam, muitas das vezes, contando com a sorte para não ser gerados sérios transtornos que atinjam o público presente.
Aqui estão algumas das questões negativas que podem ocorrer:
Caos logístico
Quando um evento tem um grande número de participantes, a logística pode se tornar extremamente complicada. Desde acomodação e transporte até questões de segurança, lidar com milhares de pessoas pode causar confusão e desorganização.
Vídeo relacionado ao dia 27/06 no Estacionamento de Jaraguá, nos festejos do JHC:
O que não é Instangramável em Maceió
Superlotação
A superlotação é um problema comum em eventos populares. Quando há mais pessoas do que o espaço pode acomodar com conforto e segurança, isso pode levar a condições desconfortáveis, filas longas, dificuldades de circulação e até mesmo riscos à segurança dos participantes.
Troca de horário das apresentações
Os organizadores podem precisar ajustar os horários das apresentações de última hora por uma variedade de razões, como problemas técnicos, atrasos na programação ou necessidades inesperadas. Essas mudanças podem causar frustração e confusão para os participantes que já planejaram sua agenda com base nos horários originais. Pior, desrespeitando artistas e equipes com logísticas de apresentações nas mais diversas cidades e regiões, sem terem o mínimo de 'bom senso', como se fossem ditadores de uma festa que não lhes pertence, a exemplo dos grupos folclóricos e da banda FULÔ DE MANDACARU que tiveram seus horários cancelados / alterados e os seus contratos jogados na lata do lixo, literalmente falando.
Reprodução vídeo - Pessoas relatam que foram pisoteadas durante chegada ao evento em Jaraguá
Problemas técnicos e imprevistos
Eventos ao vivo estão sujeitos a problemas técnicos imprevistos, como falhas de equipamentos, interrupções de energia ou problemas de conectividade. Essas situações podem atrasar ou interromper as apresentações, causando decepção nos participantes. Porém, estranhamente, as adversidades somente foram explicitas contra grupos e artistas, verdadeiramente com a essência do 'forró', carro chefe dos festejos juninos, não da festa do JHC.
Níveis de qualidade variáveis
Nem todas as apresentações ou performances em um evento serão de alta qualidade. Os organizadores podem fazer grandes esforços para destacar apenas os melhores aspectos do evento, mas, inevitavelmente, pode haver ações que não atendam às expectativas dos participantes. Vale lembrar que o período é junino, portanto, as tradições deveriam ser prioridade, adotando medidas para mitigar os distúrbios neurológicos ou intencionais de quem se utiliza do rótulo "FESTEJOS JUNINOS" apenas para justificar o desperdício de recursos públicos na contratação de artistas para um evento que, não deixa de ser, um encontro musical, mas que passa distante da principal característica dos festejos juninos, o forró.
Passadas as emoções e os constragimentos, esperamos que as autoridades midiáticas reflitam sobre os pontos negativos ocorridos em Maceió, durante a realização dos festejos do JHC, principalmente, respeitando a cultura, seus artistas e suas características, mas, sobretudo, respeitando aos que não comungam com intolerância e dissimulação. Afinal, nem sempre a embalagem bem apresentável de um determinado produto é a certeza de que o conteúdo não esteja estragado.
Por: Jornalista Marcos Souza
O texto acima não representa a opinião do deolhoalagoas.com.br
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