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22/06/2023 às 19h24min - Atualizada em 22/06/2023 às 19h24min

Especialista explica que submarino implodiu e não explodiu; entenda a diferença

Destroços do Titan, que estava desaparecido desde domingo (18), foram encontrados; os cinco passageiros da embarcação morreram

Gabriel Fernedada CNN Em São Paulo
https://www.cnnbrasil.com.br
Crédito: OceanGate


Uso, formato: especialista explica o que pode ter levado à implosão de submarino | CNN 360º

O diretor do Instituto de Oceanografia da USP, Paulo Sumida, falou à CNN nesta quinta-feira (22) sobre a implosão do submarino que viajava em direção aos destroços do Titanic.

Paulo explicou que, após a falha, a pressão aplicada no casco do submersível inviabilizaria uma explosão. Dessa forma, o colapso na estrutura seria uma implosão, ou seja, algo interno, ao invés de externo.
“Ele implode porque o casco está cheio de ar. O ar é muito compressível, ao contrário da água, que é pouco. Então toda a pressão da água envolta do casco – imagina uma coluna de água de 4 km sobre esse casco – exercendo pressão por todos os lados”, avaliou.
“Quando teve a falha, a tendência foi que pressionasse o ar. Então, ele não poderia explodir, porque a pressão não deixaria. Então, ele implodiu. As paredes colapsaram e parte delas foram tiradas em três pedaços, o que mostra o grau de violência dessa pressão”.
O submarino Titan, da OceanGate, estava desaparecido desde domingo (18). A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou a morte dos passageiros do submarino nesta quinta-feira (22) após os destroços terem sido encontrados, indicando que houve uma perda da pressão da cabine.
Estavam no submarino o empresário britânico Hamish Harding; o mergulhador Paul-Henri Nargeolet; o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho, Sulaiman Dawood; e o CEO e fundador da OceanGate, Stockton Rush.
“Em nome da guarda costeira dos EUA dou os pêsames para as famílias. Só consigo imaginar como isso tem sido para eles e espero que essa descoberta traga algum conforto nesse momento tão difícil”, disse o contra-almirante John Mauger, comandante do Primeiro Distrito da Guarda Costeira, em entrevista à imprensa.
O submarino da operadora de turismo OceanGate desapareceu no último domingo (18) depois de uma expedição aos destroços do Titanic, na costa de St John’s, Newfoundland, no Canadá. Destroços da embarcação foram encontrados na quinta-feira (22). As cinco pessoas que estavam a bordo morreram (veja na sequência).Crédito: OceanGate







*Produzido por Duda Cambraia

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