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18/11/2024 às 15h15min - Atualizada em 18/11/2024 às 15h15min

Aliança Contra a Fome e a Pobreza é “legado” e “resultado concreto” do Brasil no G20, diz Paulo Pimenta

Ministro da Secom confirmou, por outro lado, que questões climáticas e guerras são impasse para o fechamento da declaração final do G20

Redeação
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Cúpula do G20, Rio de Janeiro-RJ, 18/11/2024 (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

247 - A criação da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza foi destacada pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, como um dos maiores resultados do Brasil durante a cúpula do G20, realizada na Índia. Em declaração à GloboNews, o ministro ressaltou que a iniciativa representa um marco tangível no evento, reforçando a posição brasileira como líder em temas sociais.

“Muitas vezes um foro internacional se perde um pouco na falta de um resultado mais concreto, que as pessoas possam dimensionar o impacto. Então eu acho que a Aliança já é um legado e um resultado concreto deste encontro”, afirmou Pimenta.

Além disso, ele destacou a receptividade positiva de líderes mundiais à iniciativa. “Eu acompanhei há pouco a manifestação do Biden, do Xi Jinping, da presidenta do México, África do Sul… Todos saudando de forma muito efusiva essa iniciativa”, disse.
O impacto do Brasil no G20

O ministro também enfatizou o papel do Brasil na construção de um G20 mais inclusivo, citando o pioneirismo no G20 Social, que promoveu o diálogo entre a sociedade civil e líderes mundiais. Segundo ele, “a própria África do Sul já anunciou que vai incorporar [o G20 Social] daqui para frente. Acho que esse é um legado que dificilmente outros países poderão deixar de ter”.

Pimenta destacou ainda a intensa agenda de reuniões bilaterais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizadas durante o encontro. “O presidente teve 11 reuniões bilaterais ontem, teve algumas conversas no sábado, amanhã teremos algumas. Tem interesse de todos os países de conversar com o presidente Lula e as reuniões têm sido muito positivas”, afirmou o ministro.

Desafios para o consenso

Apesar dos avanços, o ministro reconheceu que impasses relacionados às mudanças climáticas e aos conflitos globais, como a guerra na Ucrânia e os recentes ataques no Oriente Médio, dificultam o fechamento de uma declaração final do G20.

“Esse tema é um tema que ainda permanece em aberto. Os nossos negociadores, os diplomatas, têm trabalhado de forma muito intensa nos últimos dias. Tanto as questões que envolvem o tema do clima, das mudanças climáticas, da responsabilidade dos protagonistas, quanto o tema que envolve os conflitos são mais delicados”, explicou.

Ele lembrou que, em cúpulas recentes, os desafios políticos impediram até mesmo fotos oficiais dos chefes de Estado. “A última vez que teve uma foto do G20 foi no da pandemia, foi virtual, exatamente motivada por estas questões dos conflitos, Ucrânia e Rússia, mais recentemente as questões do Oriente Médio. A gente está fazendo um grande esforço para tentar chegar a uma solução que permita essa mensagem de união, de unidade”, disse.

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"O MUNDO ESTÁ PIOR", DISSE LULA NA ABERTURA DA CÚPULA DO G20, CITANDO AS GUERRAS | Cortes 247


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