Hamilton admite já ter pensado em ir para Ferrari: “Como seria estar de vermelho?” © Fornecido por Grande PrêmioA Ferrari está disposta a entrar na briga com a Mercedes pelo passe de Lewis Hamilton. De acordo com o tabloide inglês Daily Mail, a fábrica de Maranello planeja oferecer um contrato de £ 40 milhões (aproximadamente R$ 248,2 milhões) para contratar o heptacampeão da Fórmula 1.
Segundo a publicação, as conversas sobre a proposta a Hamilton está “avançando nos mais altos escalões da Ferrari”, chegando ao presidente John Elkann, que “já está em contato com Hamilton”. Ainda de acordo com o Daily Mail, a oferta seria para Lewis formar par com Charles Leclerc, o que significaria a saída de Carlos Sainz Jr. um ano antes do fim do atual contrato.
Recentemente, Toto Wolff, chefe da Mercedes, reconheceu que tem Leclerc no radar para o caso de Hamilton não ficar com o time. O contrato do piloto de 38 anos termina no fim da temporada 2023, mas as duas partes já declararam que um novo documento é uma mera formalidade.
“Estaria mentindo se dissesse que nunca pensei em encerrar a minha carreira em outro lugar”, assumiu Hamilton à ESPN durante o fim de semana do GP do Azerbaijão. “Comecei na McLaren, gostaria de pensar que sempre serei parte da família McLaren. Comecei lá quando tinha 13 anos, então pensei em como seria se estivesse na McLaren um dia”, seguiu.
“Pensei nisso e vi os pilotos da Ferrari nos telões da pista e, claro, você imagina como seria estar de vermelho… Mas aí vou para a minha equipe, para a Mercedes, e essa é a minha casa. Estou feliz onde estou. Ainda não assinei um contrato, mas estamos trabalhando nisso”, assegurou.
Wolff, por sua vez, se manifestou afirmando que acredita que o novo contrato “eventualmente” será assinado.
“Já são 11 anos que estamos juntos e toda vez que falamos do contrato de Lewis, são seis meses de onde estamos e o que está acontecendo? E nós seguimos dizendo a mesma coisa, que estamos apenas seguindo em frente. Não é nenhuma negociação contratual difícil. É só colocar alguns números diferentes lá. É isso que fazemos”, explicou. “Estamos trabalhando nisso. É um trabalho em andamento, trocando e-mails e, eventualmente, vamos assinar”, avisou.
À publicação austríaca oe24, Wolff minimizou os rumores de uma eventual ida de Hamilton para a Ferrari, mas assumiu que não gosta de negociar salário com o “irmão de sangue”.
“Esses rumores surgem a cada dois anos quando temos de assinar um novo contrato”, disse o dirigente. “Mas nada disso é verdade. Nós discutimos normalmente, sem nenhuma pressão quanto ao tempo”, salientou.
“Só é desconfortável que dois amigos, dois irmãos de sangue que passaram por bons e maus momentos durante dez anos, de repente tenham de discutir dinheiro”, encerrou.
Após o cancelamento do GP da Emília-Romanha pelas fortes chuvas que alagaram os arredores de Ímola, a Fórmula 1 se prepara para voltar na próxima semana, no dia 28 de maio, com o tradicional GP de Mônaco.
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