A cada dia, um novo episódio de baixaria acontece no Congresso Nacional, principalmente na Câmara Federal.
O pior: os protagonistas das ações próprias de arruaceiros são parlamentares.
Ora direis: sempre foi assim.
E eu vos direi, no entanto: quase nunca.
Há deputados com linguagem chula, sim, por desconhecer outras, mas a grande maioria sabe o que deve ou não dizer.
Em sendo assim, assume as consequências das suas falas ou até de agressões físicas.
Tudo bem: isso não é exclusivo dos bolsonaristas, mas eles são ampla maioria entre os dessa turma.
Basta ver o comportamento de alguns deputados quando da visita de ministros do governo Lula, provocados de forma rasteira e nada condizente com a linguagem que se espera de algum parlamentar.
Ninguém pode achar que, eleito, pode dizer tudo e qualquer coisa “porque isso é liberdade de expressão”.
Não, não é.
É entender que ali está a extensão da casa de cada um dos seus integrantes, e não imagino que eles – os iracundos e odiadores de plantão – usem esse comportamento e vocabulário com as respectivas famílias - a quem dizem defender.
Se usam, até dá para entender – mas não para aceitar.
Está na hora da banda saudável e civilizada da Câmara Federal acabar com isso, e o caminho há se ser mesmo atacar o bolso dos indóceis bárbaros.