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23/03/2023 às 13h12min - Atualizada em 23/03/2023 às 13h12min

Marisqueiras de Santa Luzia do Norte terão apoio social de Menezes e Raudrin

Menezes “Não deixaremos as mulheres marisqueiras entregues a própria sorte”

Redação
Por: Agência de Notícias
Imagem cedida - Montagem (Marcos Souza)
O Instituto Raudrin de Lima em parceria com Menezes, estão articulando a criação da Associação das Marisqueiras de Santa Luzia do Norte, apesar de também caber ao poder público estimular a criação de cooperativas ou associações de marisqueiras para incentivar o desenvolvimento da atividade. 

Raudrin e Menezes querem que fique assegurada a prioridade em indenizações por conta de desastres ambientais provocados ou não por ação humana que impeçam as mulheres marisqueiras de trabalharem.

As marisqueiras são mulheres que realizam, de forma artesanal, a atividade de captura ou apanho de mariscos em manguezais de maneira contínua, de forma autônoma ou em regime de economia familiar, para sustento próprio ou comercialização de parte da produção. Elas precisam que o poder público apoie o desenvolvimento das atividades desenvolvidas por essas trabalhadoras, revelou Menezes.

Essas trabalhadoras muitas vezes sustentam suas famílias sozinhas e convivem com condições de trabalho insalubres e as longas jornadas. A falta de direitos trabalhistas para quem exerce essa função também é um ponto ressaltado por Raudrin.

Menezes revelou ainda que vai falar com o governador de Alagoas, Paulo Dantas, acerca das MARISQUEIRAS de Santa Luzia do Norte, além de Tereza Nelma, que encontra-se a frente da  Secretaria Nacional de Aquicultura do Ministério da Pesca.

Para Níria Freire presidente do Diretório Municipal do PDT em Santa Luzia do Norte as marisqueiras têm o dom de transformar o aparentemente simples no eternamente encantador e lutam pelo que acreditam. 

Para Eliane que encontra-se a frente da comissão de fundação da associação a visão de futuro é através da atividade para contribuir para melhoria da qualidade de vida, não só da classe pesqueira. Por se tratar de uma comunidade tradicional no bairro do Porto que de geração em geração tem a cultura do trabalho em regime de economia familiar solidária, mesmo os componentes não sendo da mesma família, Eliane pensa em desenvolver através da associação ou cooperativa o turismo de base comunitária, para atrair amigos do Brasil e do exterior, amigos dos amigos e assim sucessivamente. Pessoas que admiram o seu trabalho, o seu local de trabalho, sua cultura, a vida extrativista, o vai e vem das marés, a sua simplicidade, o amor mútuo, o senso de coletividade, a ótima culinária.

“Nós agradecemos muito esse apoio do Menezes e do Raudrin, nunca na história de Santa Luzia do Norte, alguém fez tanta questão em nos ajudar”, revelou Eliane.


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