Morre o homem e nasce o mito, diz o provérbio popular. Alagoas foi o lugar onde o reinado de Pelé primeiro se eternizou, muito antes de sua morte, nesta quinta-feira, dia 29 de dezembro. O ápice dessa eternidade se deu há pouco mais de 52 anos, naquele inesquecível 25 de outubro de 1970, quando o maior jogador de todos os tempos ganhou um estádio para chamar de seu: o Rei Pelé, em Maceió.
O ex-governador Lamenha Filho naquele dia abriu mão de colocar seu nome no estádio para homenagear o rei, que teve seu legado representado em um pensamento do dramaturgo e jornalista Nelson Rodrigues: “Dir-se-ia um rei, não sei se Lear, se imperador Jones ou etíope. Racionalmente perfeito, do seu peito parecem pender mantos invisíveis. Em suma: ponham-no em qualquer rancho e Sua Majestade dinástica há de ofuscar toda a corte em derredor”.
Cinquenta e dois anos depois, no Twitter, o governador Paulo Dantas representou este mesmo sentimento ao prestar condolências e destacar o valor inestimável de Pelé ao mundo. “O Brasil perde hoje um dos seus maiores ídolos. Sensacional, magnífico, único. Faltam adjetivos para definir aquele que foi o maior jogador de futebol de todos os tempos. Em nome de toda Alagoas, prestaremos homenagens dignas de quem levou nosso país aos pódios mais altos do mundo”.
Mas essa história de amor, talento, solidariedade e presença especial começou bem antes e você vai poder acompanhar na Agência Alagoas uma reportagem homenagem com vários tópicos trazendo todos os detalhes:
Pelé tinha amizade pessoal com Dida e Zagallo
1965: Rei é apresentado a Alagoas pela primeira vez
1970: Estádio Rei Pelé uma homenagem que ficou para história
1995 e 2010: ativismo, solidariedade e hall da fama
A segunda visita também foi marcante com o repórter onipresente
A camisa 10 azul do rei: da Suécia para Alagoas
Árbitro do gol mil de Pelé também era alagoano
“Quem não viu Pelé jogar não sabe o que perdeu”, diz Márcio Canuto
Cobertura nacional e “roubo” da camisa 10 do Rei no Rei Pelé