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14/12/2022 às 10h04min - Atualizada em 14/12/2022 às 10h04min

Inimigo do Brasil: Arthur Lira ofereceu 150 votos para PEC da Transição em troca do Ministério da Saúde, diz jornalista

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Redação com Uol
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Deputado Arthur Lira / Foto: Agência Câmara(Arte Marcos Souza)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), emperrou o anúncio que o presidente eleito Lula (PT) faria do nome de Nísia Trindade Lima, atual presidente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), como ministra da Saúde do seu governo.

De acordo com o colunista Tales Faria, do Uol, a versão que corre na bancada do Partido dos Trabalhadores é que o anúncio foi suspenso por pressão de Lira. O deputado teria sido informado de que seu principal adversário político em Alagoas, o senador Renan Calheiros (MDB), estava cotado para assumir o Ministério da Integração.

Lira, então, resolveu oferecer ao futuro governo uma nova fórmula para aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Transição: ele garantiria o voto a favor do texto de um grupo que chamou de "consórcio de deputados". Seriam cerca de 150 integrantes do seu partido, o PP, do União Brasil, PSDB e Cidadania, entre outras legendas.

Com esses 150 deputados, somados ao MDB, a outros partidos que também ganharão ministérios e à base de apoio ao futuro governo já formada no Congresso, haveria votos mais que suficientes para aprovar a PEC na Câmara.

Deputados do PT argumentam que a possível nomeação de Renan Calheiros para a Integração Nacional cria dificuldades, mais ainda sem uma compensação de peso ao presidente da Câmara.

*Com Uol


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