A Argentina congelou o preço do oxigênio medicinal por 90 dias e orientou os produtores de oxigênio líquido do país a priorizarem o sistema de saúde devido ao aumento dos casos de Covid-19, informou o governo nesta quinta-feira (29).
O país está sendo atingido por uma segunda onda de infecções, elevando o número de mortes pelo vírus no país para mais de 60 mil enquanto o governo adota medidas de restrição mais rígidas. A Argentina, com uma população de cerca de 45 milhões, teve 2,92 milhões de casos de Covid-19 até agora.
“Todos os produtores de oxigênio líquido são obrigados a destinar suprimentos para o setor de saúde, disse uma resolução do Ministério da Saúde publicada no Diário Oficial argentino.
A Argentina quer evitar o tipo de crise enfrentada pela Índia, onde empresas montaram "salas de guerra" para fornecer oxigênio, remédios e leitos hospitalares para trabalhadores infectados.
Alemanha e França dizem que estão enviando suprimentos de oxigênio tão necessários para a Índia.
A Argentina suspendeu qualquer aumento nos preços do oxigênio medicinal por 90 dias sob a justificativa de que "em um contexto de crescente demanda, foram relatadas mudanças nos preços dos medicamentos, insumos e, em particular, do oxigênio médico líquido a granel ou em tubos".
A vacinação vai devagar na Argentina, com 7,7 milhões de doses aplicadas até agora, segundo dados oficiais.