De lá para cá, foi tolerante com os caminhoneiros que bloqueiam estradas em solidariedade a bolsonaristas que exigem uma intervenção militar para não dar posse a Lula.
Vasques pediu ao seu subordinado Daniel Santos, diretor-executivo, autorização para participar de um mestrado de “Alta Direção em Segurança Internacional” na Espanha e no Chile.
E Santos disse ok. O curso começa em dezembro e termina em outubro de 2023. Custará R$ 122,818,18 em diárias e R$ 21.953,21 em passagens aéreas, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.
A autorização não foi publicada no Diário Oficial, porque o processo interno correu em segredo. Nesse meio tempo, Vasques retirou das redes sociais posts e fotos que o ligavam a Bolsonaro.
No último dia 1º, quando a erisipela ainda não o impedia de andar, Bolsonaro reuniu-se com ministros do Supremo Tribunal Federal e referiu-se a Vasques como “o bom menino”. O apelido pegou.
Na ocasião, pediu que os ministros não investissem contra o garoto. Não obteve resposta, só estranheza. “O bom menino” não estava em questão, e sim a resignação de Bolsonaro com a derrota.
Estuda-se no governo mais um reconhecimento a Vasques pelos bons serviços prestados: um cargo remunerado no Conselho de Administração da empresa estatal Pré-Sal Petróleo.